O suspeito
diálogo ocorreu entre abril e maio de 2011, poucos meses depois de Simão Jatene
iniciar seu segundo mandato como governador do Estado, conforme revelou o Diário do Pará, ao denunciar o telefone
comprometedor, disponibilizado pela versão online do jornal. Segundo ainda
revelou o Diário, o telefonema de
Izabela Jatene para Nilo Rendeiro de Noronha foi grampeado por acaso. De acordo
com o jornal, a Polícia Civil investigava o sequestro de um empresário,
ocorrido em 31 de março de 2011, no município de Mãe do Rio, e um dos
integrantes do bando, Gilson Silva de Almeida, era gerente de uma fazenda de
Nilo, no município de Castanhal.
Com
autorização do juiz da comarca, explicou o Diário
do Pará, os telefones dos sequestradores e daqueles para quem ligavam foram
grampeados. “Quando Gilson ligou para o patrão, fez com que o celular de Nilo
acabasse também grampeado, sem que, naquele momento, a polícia soubesse de quem
se tratava”, acrescentou o jornal, na época.
Nunca foi esclarecido como Nilo Noronha
mantinha como gerente de sua fazenda, e portanto como um funcionário da sua
confiança pessoal, um bandido. E nem o porquê de ter sido ocultado o telefonema comprometedor de Izabela Jatene para Nilo Rendeiro de Noronha, vazado mais de três anos depois do grampo feito com autorização judicial.
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