“O problema é que o governo do Pará assumiu
a política de tampar o sol com a peneira e não assumir, diante da população,
que o Pará se converteu em um dos Estados mais violentos do Brasil. E o Mapa da
Violência fala isso, que é um dos mais violentos e que tem de tomar medidas
muito extremas que não são tomadas neste momento.” A declaração é do sociólogo
Júlio Jacob Waiselfisz, em entrevista publicada na edição desta quinta-feira,
28, do Diário do Pará, na qual
esfarinha as falácias do governador tucano Simão Jatene e seus áulicos, que
tentam minimizar a gravidade da escalada da criminalidade no Pará.
A entrevista de Júlio Jacob Waiselfisz é
leitura obrigatória, diante do morticínio levado ao paroxismo – no Pará e,
particularmente, em Belém - e que causa indignação na opinião pública, agravada pelos recentes assassinatos, nos últimos dias, de dois jovens universitários,
de 19 e 23 anos, respectivamente, e de uma criança de apenas oito anos. Waiselfisz
trata da escalada da criminalidade no Pará com a autoridade de quem é o
coordenador do Mapa da Violência, por ele elaborado desde 1998 e cuja última
atualização pode ser acessada pela internet, através do link abaixo:
Um comentário :
Barata, comente a frase do Governador, dita há pouco: " É importante que a população também tenha uma mudança cultural, como evitar lugares com grandes aglomerações, festas até tarde da noite, enfim, tudo isso já ajuda a diminuir os casos de violência."
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