Henrique Custódio, o vice, alvo do apelo de Minowa aos cardeais. |
No Condel, a crítica recorrente contra
Pedro Minowa é o atual presidente ignorar solenemente o Conselho Deliberativo
do Remo e as próprias normas estatutárias Como exemplo, lideranças históricas do
clube mencionam os reiterados apelos feitos a Minowa para ouvir o Conselho de
Futebol nas contratações visando a disputa do Campeonato Estadual e da Copa
Verde. Apelos sistematicamente ignorados, salienta a versão corrente.
Em verdade, segundo relato de bastidores, feito
por fonte fidedigna, pelo menos uma vez Pedro Minowa recorreu aos cardeais
azulinos, lideranças históricas com ascendência no Condel. Foi quando pediu uma
reunião com os ex-presidentes Manoel Ribeiro, atual presidente do Condel,
Ubirajara Salgado e Antônio Carlos Pinheiro Teixeira, o Tonhão. Na reunião,
Minowa pediu a interferência dos três grandes beneméritos para neutralizar seu
vice-presidente, Henrique Custódio, a quem acusava de estar obstaculizando sua
administração. Desconcertados, diante de tão esdrúxulo apelo, Ribeiro Salgado e
Teixeira ponderaram, na ocasião, que restava ao presidente buscar um consenso
com seu vice, cuja escolha, tanto quanto a dele, Minowa, havia sido legitimada
pelo voto direto dos associados.
Henrique Custódio, vice-presidente
licenciado, foi personagem de um constrangedor episódio, mencionado como
emblemático do descrédito da gestão comandada por Pedro Minowa. Após anunciar à
imprensa que os salários dos jogadores azulinos tinham sido pagos, foi
categoricamente desmentido pelos próprios atletas, que para tanto convocaram
uma coletiva, com a presença do técnico Cacaio.
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