As dúvidas sobre a procedência da acusação
feita a Paulo Francisco Martins Costa e Matheus Eduardo
Carvalho de Moraes, apesar do eventual reconhecimento de testemunhas, se
justificam pelos precedentes de iniquidades da polícia, coonestadas pelo
Judiciário.
Convém
recordar, a propósito, o drama pelo qual passaram, em 2013, Carlos
Eduardo Nunes de Melo e Laércio Augusto Gurjão Fernandes, presos
juntamente com Merian Ribeiro Formento e Ronny Ewerton Santos da Silva, todos
aspirantes da Polícia Militar. Os quatro foram presos sob a acusação de
participarem da execução de um suspeito de ter assaltado a casa da aspirante da
PM Merian Ribeiro Formento, também com base no reconhecimento de testemunhas,
que o desdobramento das apurações revelou equivocadas.
“Infelizmente, Laércio (Augusto Gurjão Fernandes) e Carlos Eduardo (Nunes de
Melo), entraram nessa história, por conta de uma foto. Chega a ser
cômico: uma foto tirada em uma confraternização da academia!”, desabafou, na
ocasião, Rachel Santos, noiva de Carlos Eduardo Nunes de Melo, que, a
exemplo de Laércio Augusto Gurjão Fernandes, provou sua inocência.
Até que fosse comprovada a inocência de ambos, os aspirantes da Polícia Militar
presos amargaram as ignomínias do presídio, com o aval da Justiça.
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