Roberto Corrêa: bom desempenho fortaleceu Helder. |
“Enfrentando a máquina estatal e seus derivativos de uma agressiva
escuderia midiática, Helder conseguiu totalizar 1,721 milhões de votos,
anunciando com isso o surgimento de uma inconteste liderança, pronta a assumir
e ocupar o cenário político paraense nas próximas décadas.” Esta é a avaliação
que o cientista político Roberto Corrêa faz da sucessão estadual do Pará, em um
balanço das eleições de 2014, na qual o governador Simão Jatene, do PSDB,
obteve a reeleição, com 51,9% dos votos válidos, contra 48,1% de Helder
Barbalho, do PMDB. Helder é filho e herdeiro político do senador e
ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba da legenda no Estado e a mais
longeva liderança política da história do Pará.
Professor de carreira da UFPA, a
Universidade Federal do Pará, Roberto Corrêa é um dos mais respeitados
intelectuais da sua geração. Ele notabilizou-se não só pela sagacidade
intelectual, como pela elegância com que administra o contraditório, na esteira
de uma proverbial bonomia. Essa bonomia, porém, jamais o impediu de externar
suas convicções, ainda que respeitando a opinião de quem dele eventualmente
discorde, elogiável virtude a qual se dá o nome de coragem moral.
Em
entrevista ao Blog do Barata, Corrêa manifesta a convicção
pétrea de que Helder Barbalho revela-se uma liderança emergente, com luz
própria, a despeito da personalidade solar do pai e patrono político, Jader
Barbalho. “Algo que decorre não apenas do
prestígio do pai, mas e muito em função das habilidades de Helder em fazer-se
respeitar pela capacidade política de articulação”, assinala. “Ou seja: Helder
Barbalho é ele e suas circunstâncias, que incluem a história do pai, Jader
Barbalho, e da mãe, deputada federal Elcione Barbalho”, salienta.
4 comentários :
Tem que falar para o ex secretário do governo Jader Barbalho, que faltou mais de 100 mil votos para Helder Barbalho triunfar diante do Simão. Resta agora o choro. Afinal, a compra de votos do lado do candidato dos Barbalhos não foi fácil, que o diga os vereadores de Bragança, nordeste do Pará. Agora essa fatura será cobrada e bem cobrada pelos agiotas que emprestaram a dinheirama para pagar os 10 mil "formiguinhas".
quem pagou o helicóptero que o jatene usou na campanha ????
O PMDB não gosta do Pt e já estavam articulando não entregar nenhuma secretaria aos petistas. Daí a militância foi às ruas só pelo Paulo Rocha. Faltou calçar a Sandalinha da amizade, viu Hélder!
Realmente, surgiu uma nova e imbatível liderança política paraense, agora com luz própria.
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