Dilma x Aécio Neves: espontaneidade sacrificada pelo marketing. |
Em sua análise sobre os
debates travados entre os candidatos a presidente, Dilma Rousseff (PT) e Aécio
Neves (PSDB), o jornalista Clóvis Rossi, colunista da Folha de S. Paulo, observa que neles repete-se,
na medida do possível, o que é exaustivamente ensaiado, o que tira parte da
espontaneidade da discussão. “Candidatos e marqueteiros aprenderam daquele
embate inicial e adotam, sempre, um manual de comportamento com uma regra
básica: jamais responder diretamente a uma pergunta embaraçosa”, assinala. “Uma
segunda regra de ouro: repetir à exaustão promessas, propostas, críticas e
comparações (naturalmente desfavoráveis ao adversário) feitas durante o horário
eleitoral gratuito”, acrescenta.
Em sua análise, Rossi
remete aos históricos confrontos travados, em 1960, entre o democrata John Kennedy e o republicano Richard Nixon, que protagonizaram
os primeiros debates da história pela televisão. “Foram quatro e, no primeiro
deles, Kennedy estraçalhou Nixon. Acabou eleito”, recorda o jornalista. “Nos 54
anos seguintes, sempre os jornalistas e os políticos esperavam que algum
Kennedy abatesse algum Nixon”, sublinha, para então concluir: “Nunca ocorreu.
Quer dizer, houve o episódio do debate Lula/Collor, em 1989, em que uma edição
espantosamente favorável a Collor pela TV Globo (não o debate em si) ajudou o
candidato afinal vencedor.”
Um comentário :
o arcio venceu o debate ,se vai ganhar é outra coisa ,.uma coisa é certa o pt esta de joelhos ,se ganhar , sera o ultimo governo
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