A nota de esclarecimento de
Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo,
subprocuradora-geral de Justiça, no exercício do
cargo de procurador-geral de Justiça soa algo graciosa, pelo que omite. Ela
passa ao largo, por exemplo, de identificar quem eventualmente, determinou a
reprodução da notícia do Estadão no
portal do MPE.
Como não há precedente de algo
semelhante, e também porque a Assessoria de Imprensa do MPE é constituída por profissionais
de competência e experiência reconhecidas, a
priori soa inverossímil a possibilidade de que, por sua conta e risco, algum
jornalista tenha, solitariamente, decidido incluir, no portal da instituição, a
reprodução da notícia veiculada pelo Estadão.
Mas, se tomarmos essa possibilidade como factível, para efeito de raciocínio –
e apenas para efeito de raciocínio! - , é de se presumir a punição do
hipotético responsável por tamanha sandice, do que não é informado, por dona Maria do Socorro Martins Carvalho Mendo, o distinto
contribuinte, que é quem paga a instituição.
E que não se alegue
tratar-se de uma questão de consumo interno do MPE. O episódio é tão grave, mas
tão grave, que a lambança não pode ser administrada intramuros. Para o zelo da
imagem da instituição, é imperioso tratar o imbróglio com a mais absoluta
transparência, para que não soe a um acerto entre bandidos.
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