Dentro
do ordenamento jurídico democrático, a censura, como regra, acaba por se
constituir na ditadura dos corruptos, o que no Pará é potencializado pelo sistemático
aval do TJ, um prostíbulo sem marafonas, no qual, em lugar do sexo, vende-se
consciências, respeitadas as exceções que confirmam a regra. Não por acaso, da
censura togada, levada ao paroxismo na forma da censura prévia judicial,
costumam valer-se os inquilinos do poder e seus xerimbabos, quando flagrados em
malfeitos, ou na expectativa de que isso possa ocorrer.
Neste
caso específico, o ignominioso é o MPE, o Ministério Público Estadual, por
princípio o fiscal da lei, agredir o ordenamento jurídico democrático, ao reivindicar
a censura, em um pedido servilmente coonestado pela PGE, a Procuradoria-Geral
do Estado, em uma aberração acatada por um obscuro juiz substituto, Luiz
Gustavo Viola Cardoso, cujos termos da liminar sugere ficar sob o risco de uma
iminente convulsão cerebral, na possibilidade de ter duas idéias concomitantes.
O
que está por trás de toda essa lambança, além da proverbial vendeta dos poderosos
de plantão e seus cúmplices, é amordaçar o Blog do Barata durante o
processo eleitoral do MPE, o Ministério Público do Estado do Pará. Além, é claro, da pretensão de Caio Trindade em habilitar-se, com sua dedicação servil, a chegar ao desembargo, com o aval antecipado do governador tucano Simão Jatene.
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