Marina Silva: sem metade do capital político de Campos. |
A
candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, deve perder ou abrir mão de
metade dos palanques estaduais que tinham sido articulados pelo ex-governador
pernambucano Eduardo Campos, originalmente o candidato do partido, morto em um
trágico acidente de avião no último dia 13 e do qual a ex-senadora era vice.
Campos havia costurado apoio em todos os Estados, mas dos 27 fechados por ele,
14 devem naufragar com a substituição da candidatura.
A
revelação é do jornal Folha de S. Paulo,
em sua edição impressa deste domingo, 24. De acordo com a notícia, nos Estados nos
quais naufragam os acordos anteriormente articulados, ou as alianças foram fechadas
contra a vontade de Marina – que defendia a candidatura própria – ou são
protagonizadas por políticos que atuam em campo completamente diverso ao da
ex-senadora.
“Há
ainda o risco da campanha ficar esquálida em colégios eleitorais importantes,
com a defecção de puxadores de voto que desistiram de disputar cargos após a
morte de Campos”, acrescenta a notícia da Folha
de S. Paulo, citando o exemplo de Alexandre Kalil, em Minas Gerais. Kalil é presidente do Atlético
Mineiro, um dos clubes mais populares do Brasil e cujas recentes conquistas, da Copa Libertadores e da Recopa sul-americana, turbinaram sua popularidade.
Em
Minas Gerais, sublinha a notícia da Folha
de S. Paulo, o candidato a governador pelo PSB, Tarcísio Delgado, não
alcança dois dígitos nas pesquisas de intenção de voto. Os pessebistas passaram
a apostar, então, na candidatura de Alexandre Kalil, para assegurar uma boa
bancada de deputado federais e, por extensão, divulgar a candidatura
presidencial. “Nada neste partido (PSB) me interessa. O que me interessava caiu
de avião”, declarou Kalil, ao justificar a decisão de desistir da candidatura, segundo relata a Folha de S. Paulo.
A
notícia acentua também que adversários de Marina esperam herdar parte do
capital político que está se afastando da ex-senadora. “O PSDB, por exemplo,
acredita que ‘naturalmente’ deve haver uma aproximação maior entre seu
candidato, Aécio Neves (MG), e candidatos de Estados como Mato Grosso do Sul,
Alagoas e Santa Catarina”, acrescenta.
A
notícia da Folha de S. Paulo pode ser acessada, na íntegra, pelo link abaixo:
Um comentário :
O Candidato à Presidência da República que se comprometer que terá como primeiro ato determinar à Receita Federal a varredura periodica e cruzamento da evolução patrimonial de todos os agentes público e políticos e de seus familiares EU VOTO!
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