domingo, 24 de agosto de 2014

PSB – Marina perde metade dos apoios a Campos

Marina Silva: sem metade do capital político de Campos.

        A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, deve perder ou abrir mão de metade dos palanques estaduais que tinham sido articulados pelo ex-governador pernambucano Eduardo Campos, originalmente o candidato do partido, morto em um trágico acidente de avião no último dia 13 e do qual a ex-senadora era vice. Campos havia costurado apoio em todos os Estados, mas dos 27 fechados por ele, 14 devem naufragar com a substituição da candidatura.
        A revelação é do jornal Folha de S. Paulo, em sua edição impressa deste domingo, 24. De acordo com a notícia, nos Estados nos quais naufragam os acordos anteriormente articulados, ou as alianças foram fechadas contra a vontade de Marina – que defendia a candidatura própria – ou são protagonizadas por políticos que atuam em campo completamente diverso ao da ex-senadora.
        “Há ainda o risco da campanha ficar esquálida em colégios eleitorais importantes, com a defecção de puxadores de voto que desistiram de disputar cargos após a morte de Campos”, acrescenta a notícia da Folha de S. Paulo, citando o exemplo de Alexandre Kalil, em Minas Gerais. Kalil é presidente do Atlético Mineiro, um dos clubes mais populares do Brasil e cujas recentes conquistas, da Copa Libertadores e da Recopa sul-americana, turbinaram sua popularidade.
        Em Minas Gerais, sublinha a notícia da Folha de S. Paulo, o candidato a governador pelo PSB, Tarcísio Delgado, não alcança dois dígitos nas pesquisas de intenção de voto. Os pessebistas passaram a apostar, então, na candidatura de Alexandre Kalil, para assegurar uma boa bancada de deputado federais e, por extensão, divulgar a candidatura presidencial. “Nada neste partido (PSB) me interessa. O que me interessava caiu de avião”, declarou Kalil, ao justificar a decisão de desistir da candidatura, segundo relata a Folha de S. Paulo.
        A notícia acentua também que adversários de Marina esperam herdar parte do capital político que está se afastando da ex-senadora. “O PSDB, por exemplo, acredita que ‘naturalmente’ deve haver uma aproximação maior entre seu candidato, Aécio Neves (MG), e candidatos de Estados como Mato Grosso do Sul, Alagoas e Santa Catarina”, acrescenta.
        A notícia da Folha de S. Paulo pode ser acessada, na íntegra, pelo link abaixo:



Um comentário :

Anônimo disse...

O Candidato à Presidência da República que se comprometer que terá como primeiro ato determinar à Receita Federal a varredura periodica e cruzamento da evolução patrimonial de todos os agentes público e políticos e de seus familiares EU VOTO!