Irmã Henriqueta, da CNBB: alvo do iracundo Elias, patriarca dos Sefer. |
A
prepotência que é possível entrever, na ação movida contra mim por Luiz Sefer,
não surpreende, para quem conhece o modus operandi do ex-deputado. Nele a
intolerância, no limite da truculência, se faz aparentemente por osmose, como
sugere um episódio protagonizado pelo patriarca da família, Elias Sefer, um
tipo iracundo, que foi superintendente da Sudam, a Superintendência do
Desenvolvimento da Amazônia, durante a ditadura militar, avalizado pelo coronel
Jarbas Passarinho, então senador e um dos manda-chuvas no Pará do regime dos
generais.
Quando fervilhava o escândalo de
pedofilia envolvendo o ex-deputado, Elias Sefer, pai de Luiz Sefer, fez ameaça
por telefone a irmã Henriqueta, que atua na defesa de crianças e adolescentes
no Pará, e faz parte da Comissão de Justiça e Paz da CNBB, a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil. “A ameaça veio de uma forma bem agressiva”,
relatou, na ocasião, a irmã Henriqueta. “Por telefone, a pessoa pedia para que
eu tomasse cuidado”, acrescentou.
O telefone pertencia ao pai do
ex-deputado, como comprovou, na época, a polícia. “Eu cheguei a reconhecer a
voz dele”, declarou a freira, para sublinhar que não se deixaria intimidar.
“Minha luta é incansável”, acentuou, peremptória.
Nenhum comentário :
Postar um comentário