Lena Conceição: deslumbramento suburbano e mutismo comprometedor. |
Há
circunstâncias em que calar acaba por soar comprometedor.
Sob
essa perspectiva, está longe de ser palatável o mutismo de Lena Conceição
Ribeiro Oliveira Pinto, a mulher do deputado federal Nilson Pinto (PSDB), em
seu depoimento em juízo sobre as fraudes na Alepa, a Assembleia Legislativa do
Pará. Pelo seu perfil, que transborda de deslumbramento com seu novo status
social, e estilo, habitualmente loquaz, como é próprio das alpinistas sociais,
nada mais inverossímil que imaginar Lady
Kate, como é também conhecida Lena, infensa ao burburinho dos bastidores do
Palácio Cabanagem. Embora exiba a profundidade intelectual de um livro de auto-ajuda, ela é exímia no jogo de bastidores, herança do seu passado recente, quando era a preferida de 11 entre 10 prefeitos do interior.
A
postura de Lena Conceição é tanto mais patética diante do depoimento oferecido
por Mônica Alexandra da Costa Pinto, a ex-chefe
da Seção da Folha de Pagamento da Alepa, que figura no epicentro do escândalo
no qual submergiu o Palácio Cabanagem. Segundo depoimentos feitos ao MPE, o Ministério
Público Estadual, Lena Conceição teve participação direta nas costuras que
desembocaram nas mamatas das quais foram beneficiários seu genro, Bruno Leal
Fonseca, e sua irmã, Laura Maria Ribeiro Ferreira. Laura Maria Ribeiro
Ferreira, a irmã de Lena Conceição, era servidora fantasma, sem lotação
definida, embolsando R$ 15 mil mensais, de acordo com Mônica Pinto. “A Laura
era fantasma. Entrava em um mês na folha de pagamento, saía, depois entrava de
novo”, relatou a ex-chefe da Seção da Folha de Pagamento da Alepa em 2011, em entrevista
a O Liberal, o principal jornal do grupo de comunicação da família
Maiorana, que ainda inclui, entre outros veículos, a TV Liberal, afiliada da TV
Globo.
Um comentário :
CRIMIMOSOS DA MAIS ALTA PERICULOSIDADE!!!!!!!!!!!!TINHAM QUE ESTAR PRESOS EM ALCATRAZ!!!!
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