Tudo leva a crer que o Ministério Público terá em mãos dois preciosos depoimentos, nas investigações sobre o acúmulo indevido de cargos, ao ouvir Maria de Fátima da Silva Medeiros e Maria Dulce Souza, ambas servidoras da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará. As duas foram introduzidas no Palácio Cabanagem pela ex-deputada Maria de Nazaré Barbosa, a Baiana, que foi, por assim dizer, uma espécie de primeira-dama do regime militar no Pará. No Estado, a ditadura militar teve como seus mais ilustres prepostos os coronéis Jarbas Passarinho e Alacid Nunes, este o patrono político de Maria de Nazaré Barbosa, a Baiana, uma parlamentar que pontificou na política paraense dos anos 70 até início dos anos 80 do século passado, tornando-se célebre pelo seu poder político e beleza.
Servidora da Alepa, Maria de Fátima foi casada com um dos filhos da ex-deputada Maria de Nazaré Barbosa, com o qual teve um filho. Quanto a Maria Dulce, atual diretora do Diário Oficial da Alepa, foi secretária particular de Maria de Nazaré Barbosa, enquanto esta manteve-se na política, obtendo sucessivos mandatos. Maria Dulce, diga-se, ingressou na Alepa e no Banpará, o Banco do Estado do Pará, em 1985, acumulando indevidamente os dois empregos.
11 comentários :
A Maria Dulce não é do BANPARA e sim a Maria de Fátima a ex-nora.
Então a fantasma em duplicidade Maria de Fátima é casada com um irmão do vereador Carlos Augusto, também filho da Maria de nazaré?
É isso anônimo o filho de Fátima é neto de Ma. Nazaré e sobrinho do Carlos Augusto. A Dulce é da cozinha da ex-deputada.
O mais eficiente Titular da 1ª Secretaria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, até os dias atuais, foi a Mª de Nazaré Barbosa, porque, além de poderosa, dinamizou as competências daquele cargo.
10:17, tu acreditas mesmo no que tu escreveste ou és mais um dos que ela enfiou naquela casa sem lei? Fala sério, mais da metade dos servidores antigos foram colocados por ela pela janela. E tem mais, a cultura era zero, né, só pose.
O 10:17 foi um dos que arrumou emprego na AL via Baiana. Tenho certeza, considerando que no final da década de 70 e início de 80, era ela quem detinha todos os cargos daquele poder. Os antigões de lá foram (a maioria) colocados por ela e por conta disso até hoje ela tem bagagem e um pedido seu ainda é uma ordem. Famílias inteiras, inclusive a da própria estão por lá até hoje.
Não esqueçam que ainda existe a filha da baiana, Eliana Barbosa, que acumula salários de vereadora em Capitão Poço e Chefe do Diário Oficial da Alepa, de onde nunca saiu e deixou guardando o lugar essa tal de Dulce e mais 28 parentes e amigos que lá estão lotados, e que só vão na Alepa para assinar o ponto e receber as benesses, inclusive a vereadora.
Saibam que esse setor da Alepa a Seção de Diário Oficial, possui mais de 30 servidores e nenhum jornalista responsável pela suas edições. O único jornalista lotado na seção, funciona para distribuir os jornalecos, beneficiado pela lei que denomina "jornalista" quem exercia a função a tempos atrás, sem formação universitária.
Lucival Barbalho e Maria de Nazaré, Presidente e 1ª Secretária da Assembleia Legislativa, respectivamente, fizeram uma gestão absolutamente insuperável, que fortaleceu o servidor e dignificou a instituição. Inesquecíveis!
Que as bençãos de Nossa Senhora de Nazaré abençoem Maria de Nazaré Barbosa com intenso amor e acalorada alegria na confraternização familiar de aclamação à padroeira de todos os paraenses. Felicidades!
Tem gente que venda a própria alma ao demônio, por causa de um contracheque.
Postar um comentário