A denúncia da Veja foi contundente. “Os métodos usados pelo grupo eram de um descaramento nunca visto mesmo para os padrões de fronteira sem lei que costumam imperar nos rincões da Amazônia”, assinalava a matéria da revista, que detalhou como se dava a tramóia, citando inclusive o recurso do uso de um adesivo, como salvo-conduto que pavimentava a corrupção.
“Funcionavam da seguinte maneira: um grupo de agricultores ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) fazia o desmate ilegal de suas terras, com a conivência de funcionários do Incra e a assessoria da empresa de engenharia florestal HB Lima. Os agricultores vendiam madeiras nobres (como mogno, jatobá e cedro) a 22 empresas da região. Para que as árvores – ilegalmente derrubadas e, portanto, sem a respectiva autorização para o transporte de produtos florestais (ATPF) – passassem pelos postos de fiscalização, o grupo inventou um expediente inacreditável para membros de um partido que chegou ao poder com a missão de moralizar o trato da coisa pública. Mandou fazer um adesivo com os dizeres: ‘oPTante do Plano Safra Legal 2004’ – assim mesmo, com as letras P e T em maiúsculo. Pregado no pára-brisa dos caminhões do esquema, o adesivo atestava o conluio dos donos da carga com os petistas e funcionava como salvo-conduto para a madeira proibida. Em contrapartida, os madeireiros faziam ‘contribuições’ à campanha dos candidatos do PT.”, relata a denúncia. “O presidente da Associação das Madeireiras dos Municípios de Anapu e Pacajá, Leivino Ribeiro, disse a VEJA que seu grupo gastou, ‘na parceria com o PT’, 2 milhões de reais, incluindo as doações às campanhas dos candidatos e o custo dos procedimentos ‘para documentar a madeira’”, acentua também a revista.
“Funcionavam da seguinte maneira: um grupo de agricultores ligados à Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri) fazia o desmate ilegal de suas terras, com a conivência de funcionários do Incra e a assessoria da empresa de engenharia florestal HB Lima. Os agricultores vendiam madeiras nobres (como mogno, jatobá e cedro) a 22 empresas da região. Para que as árvores – ilegalmente derrubadas e, portanto, sem a respectiva autorização para o transporte de produtos florestais (ATPF) – passassem pelos postos de fiscalização, o grupo inventou um expediente inacreditável para membros de um partido que chegou ao poder com a missão de moralizar o trato da coisa pública. Mandou fazer um adesivo com os dizeres: ‘oPTante do Plano Safra Legal 2004’ – assim mesmo, com as letras P e T em maiúsculo. Pregado no pára-brisa dos caminhões do esquema, o adesivo atestava o conluio dos donos da carga com os petistas e funcionava como salvo-conduto para a madeira proibida. Em contrapartida, os madeireiros faziam ‘contribuições’ à campanha dos candidatos do PT.”, relata a denúncia. “O presidente da Associação das Madeireiras dos Municípios de Anapu e Pacajá, Leivino Ribeiro, disse a VEJA que seu grupo gastou, ‘na parceria com o PT’, 2 milhões de reais, incluindo as doações às campanhas dos candidatos e o custo dos procedimentos ‘para documentar a madeira’”, acentua também a revista.
Um comentário :
Será que está aí a explicação para os recursos de campanha do deputado Beto da Fetagri?
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