Diante disso tudo é emblemático um comentário anônimo postado neste blog, a propósito da decisão da 4ª Câmara Civil Isolada do TJ. O comentário, abaixo transcrito, ecoa a indignação face a falência de preocupações éticas na cobertura policial:
“Está de parabéns a Justiça do Pará. De parabéns! Uma decisão correta, lúcida e sensata. A exposição de fotos tétricas, além de ser um atentado à dignidade das vítimas, banaliza a violência da qual precisamos nos libertar urgentemente. O leitor precisa REALMENTE ver fotos de cadáveres mutilados, corpos ensanguentados, via de regra sempre de pessoas pobres? Penso que não. Tenho certeza de que não.
“Os urubus que se queixam da proibição falam em ‘mordaça’, ‘censura’ e outras bobagens que não têm nada a ver. Mas o que eles querem mesmo é que a sociedade siga se acostumando a essa carnificina diária. Chega! Precisamos de novos valores, de uma cultura de paz efetivamente verdadeira e não de mais estímulo à criminalidade. Esse tipo de jornalismo é especialmente nocivo aos mais jovens, que ainda estão na fase de formação da personalidade e de definição dos parâmetros e referenciais que irão nortear suas vidas. Que tipo de geração a imprensa paraense pretende formar?”
“Está de parabéns a Justiça do Pará. De parabéns! Uma decisão correta, lúcida e sensata. A exposição de fotos tétricas, além de ser um atentado à dignidade das vítimas, banaliza a violência da qual precisamos nos libertar urgentemente. O leitor precisa REALMENTE ver fotos de cadáveres mutilados, corpos ensanguentados, via de regra sempre de pessoas pobres? Penso que não. Tenho certeza de que não.
“Os urubus que se queixam da proibição falam em ‘mordaça’, ‘censura’ e outras bobagens que não têm nada a ver. Mas o que eles querem mesmo é que a sociedade siga se acostumando a essa carnificina diária. Chega! Precisamos de novos valores, de uma cultura de paz efetivamente verdadeira e não de mais estímulo à criminalidade. Esse tipo de jornalismo é especialmente nocivo aos mais jovens, que ainda estão na fase de formação da personalidade e de definição dos parâmetros e referenciais que irão nortear suas vidas. Que tipo de geração a imprensa paraense pretende formar?”
Um comentário :
concordo plenamente.estamos, sem perceber, nos embrutecendo ao aceitar isso como normal...
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