quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

SEGURANÇA – A desdita do secretário de Segurança

Pelo que nos permitem concluir as evidências, a desdita que compeliu o coronel Luiz Cláudio Ruffeil Rodrigues a passar precocemente para a reserva, com apenas 48 anos e exibindo um currículo impecável, vem a ser a mesma que aparentemente amarga o próprio secretário estadual de Segurança Pública, Geraldo Araújo. Um delegado de carreira da Polícia Federal, de competência e experiência comprovadas, tido e havido como inquestionavelmente honesto, Araújo, presumivelmente por força das implicações políticas do cargo que ocupa, já foi obrigado a coonestar com situações que contrariam seu mapa de crenças e soam incompatíveis com a boa imagem pública que construiu.
Apesar das declarações em contrário, feitas para consumo externo, uma das concessões a que se viu obrigado a fazer o secretário de Segurança Pública foi, certamente, coonestar o retorno do delegado Raimundo Benassuly ao comando da Polícia Civil. Benassuly vem a ser o delegado que, há pouco mais de um ano atrás, foi compelido a pedir exoneração da Delegacia Geral da Polícia Civil do Pará, depois de pretender justificar a truculência policial da qual foi vítima uma adolescente de 15 anos. Na ocasião, ele pretendeu desqualificar, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, a menor trancafiada em uma cela com cerca de 30 presos, por parte dos quais foi sistematicamente estuprada e humilhada na delegacia de polícia de Abaetetuba

6 comentários :

Anônimo disse...

Barata,
Competencia, mostre um grande trabalho feito pelo Dr. Geraldo, a frente da Policia Federal.

Anônimo disse...

Se o Dr. Geraldo tem uma grande biografia na PF, essa biografia vem sendo comprometida agora, no ocaso, no epílogo, a frente da seguranpa pública estadual. Daqui a alguns anos iremos saber os motivos dele se submeter a essa coonestação.
Se compararmos os trabalhos da PF com os desenvolvidos pela PC e PM, existe uma diferença abissal. É como se um infectologista nascido e criado na Suécia, viesse uma dia dirigir um hospital de doenças tropicais, além daquelas decorrentes da falta de saneamento básico. O cara nunca soube das doenças daqui. Assim o PF, acostumado a trabalhar na repressão a entorpecente, contrabando e crimes contra os figurões, ao enfretnar as polícias que previnem e reprimem, além de todos os demais crimes dispostos no Código Penal e leis especiais, ele pira, ficando parece cego em tiroteio. Não é tarefa fácil. Que achas Barata?

Anônimo disse...

O problema´do geraldo se chama Alisson e Eduardo Pimentel, ou seja, assessoria pessima, que não tem trabalho de inteligência, ganham dinheiro e não produzem nada para o Estado, apresente algum projeto proposto por esse grupo.

Anônimo disse...

O problema não são os assessores, e sim o próprio secretário que passou sua vida fazendo polícia judiciária na PF. O coroa tá cansado!

Precisamos de uma pessoa mais jovem, com energia e "sede" de mudanças, além da competência na área - é claro!

Anônimo disse...

Anôn. 19:32, parece que vc deixou destilar exuberante dose de preconceito com os idosos, ao julgar o Del. Geraldo pelo prisma da faixa etária. Infelizmente, a grande maioria dos mais jovens do (des)governo Donana estão dando exemplos de incompetência, falta de honestidade e traição ao povo paraense que acreditou em mudanças. Mas tudo continua como dantes, aliás algumas áreas até pioraram como segurança, saúde, educação e agricultura.

Anônimo disse...

Barata,

Está ocorrendo algo estranho, mas muito estranho mesmo, estranhíssimo. O nome do delegado Raymundo Benassuly foi anunciado junto com o do cel. Luiz Dário, comandante da PM. Sua nomeação no Diário Oficial sairia na terça-feira, 13. Depois ficou para quinta-feira, 15. A semanda terminou e nada de decreto de nomeação do Benassuly.
Será que a governadora tá deixando a poeira sentar diante da manifestação coletiva, até internacional, contra essa recondução?
Será que está sendo costurado outro nome?