É no mínimo controvertida a decisão do juiz Marco Antônio Lobo Castelo Branco ao negar a liminar na ação movida contra os inquestionáveis excessos dos nossos principais jornais - O Liberal, Diário do Pará e Amazônia - nas coberturas policiais, com a exploração, levada ao paroxismo, de fotos flagrantemente repulsivas. Se não induzem à violência, o que serviu de pretexto para a decisão de Castelo Branco, a exploração de fotos repulsivas certamente degrada as vítimas da violência, invariavelmente pessoas de origem humilde e, por isso, à mercê dos abusos editoriais, dos quais são poupadas apenas os mortos de status social mais elevado.
Mas, em se tratando de Castelo Branco a decisão não chega a surpreender. Por inocultável prepotência, trata-se de um juiz que, em uma ação na qual sou réu, permitiu-se ficar no tênue limite que separa a estultícia do escárnio - e não só por sua atuação como relator do processo, ao se manifestar na contramão dos autos. Porque recorri de uma sentença por ele lavrada, Castelo Branco impôs uma multa, sob o argumento de que eu estaria tentando postergar a ação da Justiça. Um argumento, em tudo e por tudo, gracioso, resvalando para uma acintosa molecagem, considerando-se que a ação é movida pelo dublê de advogado e jornalista Hamilton Ribamar Gualberto, um assassino impune, condenado em primeira instância pela morte de um detento, sexagenário e indefeso, quando era delegado de polícia, razão pela qual foi demitido a bem do serviço público. Atribuir-me a intenção de procrastinar uma decisão da Justiça, porque dela recorri, em um contencioso que tem como um dos protagonistas um assassino impune, soa fatalmente a deboche.
Em tempo: desconheço qualquer questionamento do juiz Marco Antônio Lobo Castelo Branco sobre a impunidade da qual se beneficia Hamilton Ribamar Gualberto, colunista dos jornais O Liberal e Amazônia, nos quais, até onde se sabe, o assassino impune trabalha de graça, aviltando com isso a mão-de-obra jornalística – o preço que paga para gozar de notoriedade, na ausência de méritos intelectuais para dela usufruir.
Mas, em se tratando de Castelo Branco a decisão não chega a surpreender. Por inocultável prepotência, trata-se de um juiz que, em uma ação na qual sou réu, permitiu-se ficar no tênue limite que separa a estultícia do escárnio - e não só por sua atuação como relator do processo, ao se manifestar na contramão dos autos. Porque recorri de uma sentença por ele lavrada, Castelo Branco impôs uma multa, sob o argumento de que eu estaria tentando postergar a ação da Justiça. Um argumento, em tudo e por tudo, gracioso, resvalando para uma acintosa molecagem, considerando-se que a ação é movida pelo dublê de advogado e jornalista Hamilton Ribamar Gualberto, um assassino impune, condenado em primeira instância pela morte de um detento, sexagenário e indefeso, quando era delegado de polícia, razão pela qual foi demitido a bem do serviço público. Atribuir-me a intenção de procrastinar uma decisão da Justiça, porque dela recorri, em um contencioso que tem como um dos protagonistas um assassino impune, soa fatalmente a deboche.
Em tempo: desconheço qualquer questionamento do juiz Marco Antônio Lobo Castelo Branco sobre a impunidade da qual se beneficia Hamilton Ribamar Gualberto, colunista dos jornais O Liberal e Amazônia, nos quais, até onde se sabe, o assassino impune trabalha de graça, aviltando com isso a mão-de-obra jornalística – o preço que paga para gozar de notoriedade, na ausência de méritos intelectuais para dela usufruir.
3 comentários :
O pior é que as fotos são todas de pobre. Não vi nemhuma foto repulsiva do médico - que foi atingido pela hélice do avião - e nem do genro do dono do supermercado.
14:08, na mosca...o pobre, pra proteger sem ente desse absurdo, tem que que se fazer de doido.o rico nem precisa pedir...
há muito tempo, há algo de podre na nossa justiça, em parte dela pelo menos
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