segunda-feira, 17 de novembro de 2008

UFPA – Simplismo que ofende a inteligência

Na política universitária, como na política partidária, candidato nenhum escolhe eleitores. Mas não só pode, como deve, ser seletivo em relação aos seus aliados – pelo menos os mais próximos. Só assim é possível não transpor para o interior da academia os vícios da política partidária, que hoje começam a ser rejeitados dentro do seu próprio habitat, como evidenciou o bom desempenho do deputado federal Fernando Gabeira (PV), na recente eleição para prefeito do Rio.
A reflexão me ocorre diante da argumentação, registrada em comentário postado neste blog, para justificar o professor Carlos Maneschy abrigar, tão próximo de si, incontestáveis representantes da escumalha que insiste em vicejar na UFPA. Alegar que se trata de um “coletivo plural” é lançar mão de um eufemismo que tenta escamotear a leniência diante do desapreço à ética e da afronta a probidade. Um simplismo, diga-se, que ofende a inteligência.

2 comentários :

Anônimo disse...

A uma boa relexão acerca da escolha de qualquer postulante a cargo público elegível, acho prudente e de bom alvitre considerar as opiniões, as condutas e as personagens que, em maior ou menor intensidade, como as que ensejem futuras recompensas, por exemplo, influenciam o postulante.
Já passa da hora desse valor mesquinho e nefasto, que grassa em nosso ambiente político nacional, ser afrontado por condutas verdadeiramente honestas ao interesse público.
Como tal, e como espaço de reflexões científicas, a UFPA não pode capítular a banalidades dessa natureza que você sugere, caro Barata.
Felizmente, tudo indica que Maneschy não vencerá.

Anônimo disse...

De fato, não vencerá. Após um ano de campanha ele está no mesmo lugar que sempre esteve. Sua campanha faz água. Espera-se baixarias pesadas (desculpe o pleonasmo) para os próximos dias, pois ele nunca esteve tão perto de vencer e deve ser duro ver a vitória escapar por entre seus dedos. Felizmente a UFPA é uma academia e não se deixa enganar facilmente.