sábado, 30 de maio de 2015

SEGURANÇA – Denúncia exige rigorosa apuração

Por isso, exige uma rigorosa apuração a grave denúncia feita pela defesa de Francisco Martins Costa e Matheus Eduardo Carvalho de Moraes, segundo a qual dois adolescentes - D. G. da S., de 17 anos, e D. da F. da S., de 14 anos – teriam confessado a autoria do brutal assassinato do universitário Lucas da Silva Costa, mas não foram incluídos no ato de reconhecimento pelas testemunhas. Confirmada a procedência da denúncia, obviamente caberá também apurar, com igual rigor, o porquê da eventual precipitação policial e quem a ela deu causa.
O que não cabe, nisto tudo, é esquecer, desconhecer e enterrar como indigente tão grave denúncia. Isto representaria coonestar o açodamento do governo Simão Jatene que, na ausência de medidas eficazes para inibir a escalada da violência, pressiona a polícia por um esclarecimento ágil sobre o assassinato do universitário Lucas da Silva Costa, preocupado prioritariamente em aplacar a indignação popular.

Quando um governo sobrepõe interesses menores, como preservar-se do desgaste político, a efetiva preocupação com a segurança da população, escancara-se a porteira para a injustiça. E os jovens suspeitos, Francisco Martins Costa e Matheus Eduardo Carvalho de Moraes, cuja prisão foi mantida pelo juiz Flávio Sánchez Leão, podem estar sendo vítimas de uma injustiça, no rastro da marcha da insensatez protagonizada pelo governador tucano Simão Jatene.

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