sábado, 30 de maio de 2015

SEGURANÇA – Precedentes justificam dúvidas

As dúvidas sobre a procedência da acusação feita a Paulo Francisco Martins Costa e Matheus Eduardo Carvalho de Moraes, apesar do eventual reconhecimento de testemunhas, se justificam pelos precedentes de iniquidades da polícia, coonestadas pelo Judiciário.
Convém recordar, a propósito, o drama pelo qual passaram, em 2013, Carlos Eduardo Nunes de Melo e Laércio Augusto Gurjão Fernandes, presos juntamente com Merian Ribeiro Formento e Ronny Ewerton Santos da Silva, todos aspirantes da Polícia Militar. Os quatro foram presos sob a acusação de participarem da execução de um suspeito de ter assaltado a casa da aspirante da PM Merian Ribeiro Formento, também com base no reconhecimento de testemunhas, que o desdobramento das apurações revelou equivocadas.

“Infelizmente, Laércio (Augusto Gurjão Fernandes) e Carlos Eduardo (Nunes de Melo), entraram nessa história, por conta de uma foto. Chega a ser cômico: uma foto tirada em uma confraternização da academia!”, desabafou, na ocasião, Rachel Santos, noiva de Carlos Eduardo Nunes de Melo, que, a exemplo de Laércio Augusto Gurjão Fernandes, provou sua inocência. Até que fosse comprovada a inocência de ambos, os aspirantes da Polícia Militar presos amargaram as ignomínias do presídio, com o aval da Justiça.

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