quarta-feira, 29 de outubro de 2014

ANÁLISE – Helder, um líder emergente, avalia Corrêa

Roberto Corrêa: bom desempenho fortaleceu Helder.

        “Enfrentando a máquina estatal e seus derivativos de uma agressiva escuderia midiática, Helder conseguiu totalizar 1,721 milhões de votos, anunciando com isso o surgimento de uma inconteste liderança, pronta a assumir e ocupar o cenário político paraense nas próximas décadas.” Esta é a avaliação que o cientista político Roberto Corrêa faz da sucessão estadual do Pará, em um balanço das eleições de 2014, na qual o governador Simão Jatene, do PSDB, obteve a reeleição, com 51,9% dos votos válidos, contra 48,1% de Helder Barbalho, do PMDB. Helder é filho e herdeiro político do senador e ex-governador Jader Barbalho, o morubixaba da legenda no Estado e a mais longeva liderança política da história do Pará.
        Professor de carreira da UFPA, a Universidade Federal do Pará, Roberto Corrêa é um dos mais respeitados intelectuais da sua geração. Ele notabilizou-se não só pela sagacidade intelectual, como pela elegância com que administra o contraditório, na esteira de uma proverbial bonomia. Essa bonomia, porém, jamais o impediu de externar suas convicções, ainda que respeitando a opinião de quem dele eventualmente discorde, elogiável virtude a qual se dá o nome de coragem moral.

        Em entrevista ao Blog do Barata, Corrêa manifesta a convicção pétrea de que Helder Barbalho revela-se uma liderança emergente, com luz própria, a despeito da personalidade solar do pai e patrono político, Jader Barbalho. “Algo que decorre não apenas do prestígio do pai, mas e muito em função das habilidades de Helder em fazer-se respeitar pela capacidade política de articulação”, assinala. “Ou seja: Helder Barbalho é ele e suas circunstâncias, que incluem a história do pai, Jader Barbalho, e da mãe, deputada federal Elcione Barbalho”, salienta.

4 comentários :

Anônimo disse...

Tem que falar para o ex secretário do governo Jader Barbalho, que faltou mais de 100 mil votos para Helder Barbalho triunfar diante do Simão. Resta agora o choro. Afinal, a compra de votos do lado do candidato dos Barbalhos não foi fácil, que o diga os vereadores de Bragança, nordeste do Pará. Agora essa fatura será cobrada e bem cobrada pelos agiotas que emprestaram a dinheirama para pagar os 10 mil "formiguinhas".

Anônimo disse...

quem pagou o helicóptero que o jatene usou na campanha ????

Anônimo disse...

O PMDB não gosta do Pt e já estavam articulando não entregar nenhuma secretaria aos petistas. Daí a militância foi às ruas só pelo Paulo Rocha. Faltou calçar a Sandalinha da amizade, viu Hélder!

Anônimo disse...

Realmente, surgiu uma nova e imbatível liderança política paraense, agora com luz própria.