Nádia, de fantasia azul, na versão Nádia Passarinho. |
“Será que as algemas são um prenúncio do
que o casal vai ter pela frente, ou será que ela está debochando da cara de
todos?”
A pergunta, que
não quer calar, é de uma das fontes do Blog
do Barata, diante da foto acima,
da odontóloga Nádia Douahy Khaled Porto, fantasiada de policial,
portando quepe e algemas, e brandindo um cassetete, publicada na coluna social assinada por Yáscara Cavalcante, de O Liberal, nesta última terça feira, 4. Identificada, pela
colunista, como Nádia Passarinho, Nádia
Douahy Khaled Porto vem a ser a mulher de Joaquim Passarinho Pinto de Souza Porto, ex-deputado estadual pelo PTB e
ex-secretário de Obras do governador tucano Simão Jatene, que incorporou, por
oportunismo eleitoral, o sobrenome do ilustre tio-avô, Jarbas Passarinho. Ex-governador
do Pará, pelo voto indireto, e ex-senador pelo Estado, por sucessivos mandatos,
Passarinho foi ainda ministro de seguidos governos da ditadura militar e
também de Fernando Collor, o primeiro presidente eleito pelo voto direto, após
o regime dos generais, que se estendeu de 1º de abril de 1964 a 1985. O marco
da Nova República, que assinala o término
da ditadura militar, é a posse, em 15 de março de 1985, do vice-presidente José
Sarney, eleito pelo colégio eleitoral juntamente com o presidente Tancredo
Neves, que morreu sem tomar posse, na esteira de uma crise de diverticulite e
sucessivas cirurgias. Tendo como vice José Sarney, na chapa da Aliança Democrática,
Tancredo Neves derrotou, no colégio eleitoral, o ex-governador de São Paulo
Paulo Maluf, do PDS, o Partido Democrático Social, sucedâneo da Arena, a
Aliança Renovadora Nacional, como legenda de sustentação parlamentar da
ditadura militar.
Ao lado dos ex-deputados Ronaldo Passarinho Pinto de Souza e
Luiz Afonso de Proença Sefer, Nádia Douahy Khaled Porto figura dentre os réus
da ação civil de improbidade administrativa e ressarcimento ao erário – no
valor estimado de R$ 764.020,00, a ser atualizado com correção monetária e
eventuais juros moratórios -, com medida liminar de indisponibilidade de bens,
ajuizada pelo MPE, o Ministério Público Estadual. À margem da lei, ela foi
mantida como servidora temporária da Alepa, a Assembleia Legislativa do Pará, e
ainda cedida, também na contramão da lei, ao TCM, o Tribunal de Contas dos
Municípios do Pará, quando este tinha como presidente Ronaldo Passarinho Pinto
de Souza, tio de Joaquim Passarinho
Pinto de Souza Porto, o marido de Nádia Douahy Khaled Porto, a quem a colunista
Yáscara Cavalcante identifica como
Nádia Passarinho.
“Tenho acompanhado desde o início
as tramóias envolvendo o Joaquim Passarinho,
que não é Passarinho, é Pinto, e sua mulher, a Nádia”, assinala a fonte
do blog, ao se reportar ao que denomina de "viveiro de pássaros podres".
E arremata, incisiva: “Fica registrada a minha
indignação, que deve ser a de muitos.”
10 comentários :
Barata uma coisa e certa até eu queria ser preso por essa policial, o Quinzinho tem m bom gosto danado.
Barata, presta atenção que eu vou desenhar: Ela é passarinho, porque o nosso dinheiro voa com ela. Ela está certa em ganhar tanto, porque é odontóloga e gosta de boca. Ela está com o cacete na mão porque o povo gosta de ser ultrajado pelos poderosos. Ela está de policial para fazer e acontecer com sua autoridade. Ela tem algemas para ser algemada na mala de dinheiro.
Brincadeiras a parte, nós somos uns abestados em acreditar na justiça. É mais uma ação que ficará no esquecimento ou na prescrição. Vai dar em Nádia, ops em nada.
"É mais uma ação que ficará no esquecimento ou na prescrição. Vai dar em Nádia, ops em nada"
Infelizmente, é a mais pura verdade...
Apesar dos esforços de tantos e tantos Promotores, com tantas e tantas ações...
Ou virão Juízes e Tribunais descompromissados ou dribles e empurra-empurra processual...
Anonimo 5 de março de 2014 22:09
É no Pará que agente descobre que durante anos fomos injustos com os POLITICOS em atribuir-lhes o premio dos MAIORES CORRUPTOS DO BRASIL.. Sim, Fomos injustos, pq os MAIORES MESMO SÃO,sem sombra de duvida, OS MARGINAIS TOGADOS que, ao final, recebem o dinheiro DA CORRUPÇÃO dos DEPUTADOS, VEREADORES, PREFEITOS, GOVERNADORES, SECRETARIOS, EMPRESARIOS ..OS MARGINAIS TOGADOS SÃO O REDUTO FINAL DA CORRUPÇÃO ..ESSES VAGABUNDOS QUE DE FATO TERIAM O PODER DE DESESTIMULAR A CORRUPÇÃO APLICANDO SERIAMENTE A LEI, mas infelizmente escolheram o caminho mais fácil da corrupção, engavetando e arquivando processos de improbidade..
Eles passarão, ela passarinho. kkkkkk
Será que a algema serve nela? Mas do que adiantaria se ela tem as chaves.
Isso é uma afronta aos policiais honestos.
Essa senhora deveria estar com as algemas nos pulsos e usando vestimenta listrada e com numeração.
Sr. Barata, sabe informar se acabou a investigação da 3ª Promotoria de Justiça de Direitos Constitucionais e do Patrimônio Público, sobre a nomeação de Assessores Especiais para a Governadoria do Estado? As nomeações eram sem qualquer parâmetro e, possivelmente, com maltrato aos princípios da moralidade e legalidade, vez que essas nomeações têm que estar limitadas aos cargos em comissão previstos em lei.
A investigação foi em 2011.
Por que os conselheiros que presidiam o TCM além do Ronaldo não estão como réus nessa ação? O Aloísio Lula Chaves, de 2003 a 2006, e a Rosa Hage, de 2008 a 2010, sabiam da situação irregular da Nádia, assim como o atual Zeca Araújo no ano de 2011.
E por que não fizeram nada os promotores sobre a situação irregular da ASTCM, sustentada pelo TCM até hoje, pagando muita gente que não trabalha?
E lá ainda tem uma empresa terceirizada que emprega gente na área de fiscalização do TCM, mesmo depois de um ato do presidente e dos outros conselheiros que declara que vai exonerar comissionados para atender ao MP que quer que 80 os concursados de 2010 sejam nomeados.
Tão passando a perna no MP com essa empresa e esta ASTCM. As exonerações de janeiro foram uma lorota. Tá todo mundo lá e os concursados que se lasquem.
Sociedadezinha podre essa de sucupira paraense. Essa família como as demais de "bem-nascidos" só vivem do dinheiro público ganho de forma nada honesta. Aqui é o fim do mundo. O paraíso da corrupção. Uma vergonha!
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