Nada
mais ilustrativo da indiferença da tucanalha, diante do sucateamento da segurança
pública, que o drama pelo qual passou Paulo Fadul, conforme revelam as
postagens do Blog do Barata veiculadas em 25 de maio de
2012. Em tom de previsível indignação, permeada de
ironia, ele relata ao governador tucano Simão Jatene, com riqueza de detalhes,
os momentos de terror que viveu, juntamente com a filha, de apenas 11 anos, e
duas de suas coleguinhas, sob a mira da arma de jovens delinqüentes. Eles foram
rendidos na esquina da avenida Governador José Malcher com a travessa Quintino
Bocaiúva, a poucos metros do feioso prédio do TCE, o Tribunal de Contas do
Estado do Pará, sempre zelosamente protegido por uma guarnição da PM, “que até
hoje ainda não descobri se fica ali parado para evitar a entrada de bandidos no
tribunal, ou suas saídas”, como observa, devastadoramente cáustico, Fadul, no
desabafo que circulou na blogosfera e que chegou a mim pelas mãos da minha
mulher, obviamente impactada, como mãe e cidadã.
É
chocante verificarmos que, de lá para cá, pouco ou nada mudou. Mais grave: verifica-se
que o que já era ruim ficou pior, como ilustra o assalto ocorrido na agência bancária que funciona no Hospital Porto Dias. Por isso vale a pena reproduzir, novamente, o
desabafo de Paulo Fadul, na postagem subseqüente a esta.
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