Sem
assumi-la publicamente, a chapa 2, da situação, esgrime em off uma grave
suspeita contra a chapa 1, de oposição, acusada de patrocinar uma tentativa de
partidarização do Cress/PA. A suspeita de tentativa de partidarização do
Cress/PA, pela oposição, estaria lastreada pela presença, na chapa 1, de
militantes do PSol, o Partido Socialismo e Liberdade, e do PSTU, o Partido
Socialista dos Trabalhadores Unificado. Ambas as legendas, PSol e PSTU,
despontam como abrigos naturais dos órfãos do PT, depois que este chegou ao
poder, abdicou do radicalismo de origem e esfarinhou seu discurso ético,
inclusive protagonizando o escândalo do mensalão,
a compra de apoio político de parlamentares, com recursos públicos, no primeiro
mandato do ex-presidente Lula.
Dentre
as integrantes da chapa 1, citadas como supostas militantes do PSol, são
mencionadas Ana Cláudia Chagas, Maria Aparecida Sena e Regina Rodrigues. Seriam
militantes do PSTU Gisele Freitas e Odália Borges. Na ótica de integrantes da
chapa 2, da situação, a própria quantidade de supostos militantes do PSol e do PSTU na
chapa 1, de oposição, sinalizaria para a prática corrente, entre os segmentos
mais à esquerda do arco ideológico, de aparelhar a entidade e, ao assim
fazê-lo, colocá-la a reboque de conveniências político-partidárias.
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