Os servidores do MPE também salientam,
no leque de estripulias patrocinadas pelo procurador-geral de Justiça,
privilégios que, se efetivamente concedidos indiscriminadamente, como
supostamente se daria, configuram uma repulsiva pilhagem ao erário. Este seria
o caso do auxílio moradia, concedido indiscriminadamente, a promotores e
procuradores de Justiça, segundo denúncias de bastidores. “Isso sem falar da ‘venda’
de licença-prêmio a quem já tem direito a dois meses de férias por ano”, relata
um servidor do MPE, protegido pelo anonimato, para ficar a salvo de eventuais
retaliações.
Na leitura dos servidores do MPE, ao privilegiar
procuradores e promotores de Justiça, o procurador-geral de Justiça, Marcos
Antônio Ferreira das Neves, pavimenta, desde já, a sua recondução ao cargo.
Mesmo que isso se faça em detrimento da independência do Ministério Público
Estadual, condição sine qua non para
exercersua missão constitucional de fiscal da lei. Por isso, avaliam ainda os
servidores, o menosprezo de Neves, em relação a eles. “Nada mais eloquente,
desse descaso, que a indiferença do procurador-geral em relação ao nosso PCCR,
o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, por ele
tratado com desdém”, sublinha outro servidor, também protegido pelo anonimato.
2 comentários :
Promotores, parem de se vender, valorizem seus cargos com a dignidade que lhe é pertinente e salvem a reputação do MP. Fora Neves!!!
Restaure-se a moralidade, ou locupletemo-nos todos.
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