LAURA PINTO DE ALMEIDA*
“Dizem
que a mulher é o sexo frágil, mas que mentira absurda...” Este trecho da música
de Erasmo Carlos de 1981, revela, em poucas palavras, o que já se iniciava
naquele inicio de década, em relação a avanços na conquista de direitos.
Depois, em 1988, a Constituição Federal reconhece os direitos da mulher em
igualdade com os homens.
Mas
tal reconhecimento foi fruto de muitas lutas, enormes desafios e embates que
mulheres brasileiras, lá pelo final do século IX e inicio do século XX,
enfrentaram. Hoje estamos aqui em pleno século XXI, com desafios ainda tão
parecidos, mas com algumas diferenças: somos mais em quantidade nas
universidades, crescemos em quatro vezes, nos últimos dez anos, em número daquelas
que sustentam seus filhos sozinhas, e por aí vai.
O
nosso maior desafio mesmo ainda é o combate à violência que sofremos. Este é milenar.
Mas como enfrentar esta realidade? Continuando, indo em frente, fazendo parte,
buscando espaço em locais estratégicos, para exterminar todo e qualquer tipo de
discriminação.
Mas,
como somos mulheres, peculiares, únicas e protagonistas de nossas própria
historia, a minha musa Rita Lee nos define um pouquinho:
“Toda mulher
quer ser amada
“Toda mulher
quer ser feliz
“Toda mulher se
faz de coitada
“Toda mulher é
meio Leila Diniz”
Para este Dia Internacional da Mulher, um
dia de reflexão, para, aí, sim, sermos felizes de verdade
*
Laura Pinto de Almeida é assistente social, formada pela UFPA, a Universidade
Federal do Pará, e servidora pública federal de carreira.
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