Na composição do seu secretariado, para
além de proteger-se, diante da possibilidade de algum malfeito, Zenaldo
Coutinho também investiu em um estelionato político, ao tentar apresentar-se
como contraponto ao ex-prefeito Duciomar Costa, o nefasto Dudu, quando, na verdade, a diferença entre ambos é de grau, não de
nível.
Falsário assumido no passado, quando foi
preso e fichado pela Polícia Federal por se passar como médico, exibindo um
diploma falsificado da UFPA, a Universidade Federal do Pará, o nefasto Dudu ascendeu politicamente no rastro do
assistencialismo, financiado por verbas públicas. Ele ganhou musculatura
eleitoral como aliado da tucanalha, a banda podre do PSDB.
Quanto a Zenaldo Coutinho, trata-se de
um incorrigível vagabundo, que jamais teve um mísero emprego, prosperando,
social e materialmente, como profissional do proselitismo político. Tal qual o
nefasto Dudu, o atual prefeito de
Belém não é dado a escrúpulos, desvio de caráter que ele tenta dissimular com
um aparente bom-tom e um pretenso fervor ético, tão autêntico quanto uísque
paraguaio. Sua trajetória política é pontuada pelo mais escancarado nepotismo,
do qual já foram beneficiárias, em passado recente, sua mãe, dona Helena
Coutinho, já falecida, e sua irmã, hoje uma jovem mãe de família, radicada em
São Paulo, substituídas, hoje, pelo irmão Augusto Coutinho, o Guto Coutinho,
secretário municipal de Administração e apontado como eminência parda da atual
administração. Nada mais ilustrativo do desapreço de Zenaldo Coutinho pela austeridade que o
Instituto Helena Coutinho, entidade mantida com recursos públicos, que na
verdade se constitui em um comitê eleitoral em permanente funcionamento, mascarado
de OS, organização social.
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