Em todo esse imbróglio, soa injustificável o imobilismo. Seja por parte da Justiça, traduzido no vagar sob o qual se move o contencioso e na postura silente do relator, desembargador Leonam Cruz (foto), cuja manifestação é aguardada com expectativa, diante da gravidade das suspeitas que cercam a desembargadora aposentada Maria de Nazareth Brabo de Souza e seu marido, o médico José Américo Moraes de Souza. Seja por parte do Executivo, e mais particularmente da atual administração, pois foi justamente o governador Simão Jatene quem protagonizou o imbróglio da desapropriação que gerou toda essa polêmica.
Convém à Justiça definir a procedência, ou não, da acusação feita a Maria de Nazareth Brabo de Souza e José Américo Moraes de Souza. E é um imperativo Simão Jatene definir, enfim, a destinação a ser dada aos imóveis, única forma de justificar a desapropriação.
7 comentários :
Barata,
Esse é um exemplo da inércia do Poder Judiciário e é por isso que as ASSOCIAÇÕES DE MAGISTRADOS lutam para diminuir os poderes de atuação do CNJ porque, nesse caso específico, o CNJ deveria agir para investigar o motivo desse imobilismo, motivo que, obviamente, tem estreita relação com o fato da NAZARÉ BRABO ser membro do Poder Judiciário. Ora, Barata, por que o Leonam Cruz não se manifesta nesse processo? Respondo: PORQUE ELE QUER PROTEGER A DESEMBARGADORA E SEUS FAMILIARES. Alguém duvida que esse seja o motivo do injustificável imobilismo do Dr. Leonam Cruz?
O Des. Leonam Cruz é oriundo do quinto constitucional na vaga destinada aos advogados. Nunca foi juiz. Entrou de paraquedas.
Vai ser tudo resolvido... Como sempre se resolve...
Procurem investigar todas as decisões proferidas pelos desembargadores oriundos do quinto constitucional na vaga da OAB e que estão atualmente compondo o TJE.Vocês vão ficar estarrecidos!Claramente se percebe que os escritórios de advocacia desses senhores continuam sendo pilotados por eles.
Enquanto isso, as cadeias estão superlotadas de pobres coitados que roubara um celular, uma bicicleta, uma moto.
Anônimo de 10 de janeiro de 2012 19:27
Esses bandidos de togas que sentenciam favorável ou engavetam processos que permitem desvios de verbas públicas têm que ir para a cadeia da mesma forma daqueles pequenos delinquentes que roubam celular etc.
Caso o plenário do STF não acatar essa aberração da Associação dos Magistrados e se o Senado Federal se impor em favor do CNJ, e se a Corregedora Nacional do CNJ, a proba Ministra Eliane Calmon, tiver a oportunidade de fazer uma correição aqui no judiciário paraense, vai ser um Deus nos acuda, certamente vai haver aposentadorias compulsórias (pena máxima aos magistrados que são pegos na delinquência, imoralidade que precisa acabar urgentemente). O Magistrado que concedeu aquela liminar contra a UEPA em favor da filha da Valéria Pires Franco e essa sentença em favor da Nazaré Brabo vai ser o primeiro banido do TJ, pois são condutas que demonstram claramente indícios de comprometimento do Magistrado com essa gente e contra a sociedade que paga o seu salário.
Os Magistrados devem ser imparciais, suas sentenças devem ser céleres, transparentes e justas, e não servir aqueles que detém poder econômico e político!
Somente um CNJ forte pode frear algumas condutas comprometidas e arbitrárias que ao longo de décadas se vê no Judiciário Paraense.
Devemos continuar fazendo a nossa parte protestando nas redes sociais!
Esse magistrado tbm não saiu a favor de uma Ação Popular contra nomeações de politicos para os Tribunais de Contas. Poderia ter entrado para a historia da republica, como bem fez, um magistrado não dando a nomeação do ex-senador Luiz Otavio Campos. Tenho a leve esperança nesses novos magistrados. Será?
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