sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

PM – Cinismo institucionalizado

A despeito do escândalo, o tenente-coronal Arthur Rodrigues de Moraes segue impune. Tal qual sua mulher, a vereadora Vanessa Vasconcelos, que é também capitã da Polícia Militar. O episódio é emblemático do cinismo institucionalizado, que conspira contra o ordenamento jurídico democrático, porque fatalmente conduz ao descrédito de instituições que, em tese, deveriam preservar o princípio da moralidade pública.
Como os iguais se reconhecem, a vereadora Vanessa Vasconcelos driblou o risco da cassação do seu mandato por quebra de decoro parlamentar na esteira de um corporativismo no limite da omertà, o que não surpreende diante da atual composição da Câmara Municipal de Belém, hoje reduzida ao túmulo da moralidade pública. Afinal, como esperar decoro de vereadores que embolsam mais de R$ 20 mil em vale-refeição. Uma tramóia da qual são beneficiários todos os vereadores – sem exceção.
O status de jazigo da moralidade pública também pode ser aplicado à PM, como se verifica no caso do tenente-coronel Arthur Rodrigues de Moraes. Como a mulher, ele foi flagrado pilhando o erário, mas acabou premiado com o comando do Graer, o Grupo Aéreo da Polícia Militar. O que fatalmente induz a fazer acreditar que o crime compensa, o que torna Arthur Rodrigues de Moraes e Vanessa Vasconcelos dois escárnios ambulantes. Escárnios a todos nós, cidadãos de bem.

6 comentários :

Anônimo disse...

Nesses casos o que precisa ser investigado ou divulgado é o interesse direto de quem o nomeou. A mora e a ética, que segundo o programa Terça Insano foram escondidos pela ditadura militar em lugar incerto e não sabido que hoje ninguem sabe mais o que é isso. O governador pesca e a turma mama e nós pagamos os impostos. Tal fato se aplica ao prefeito e à Câmara Municipal verdadeiro ORATÓRIO de santos e santas do pau oco. No meu caso em breve vou apelar para a OEA - Organização dos Estados Americanos, para acabar com o nepotismo em um certo Tribunal que não cumpre as decisões judiciais.
Esse é outro drama: quando a justiça toma uma providência, os pilantras ignoram a decisão e ficam a fazer chacota com os palhaços que pagam seus impostos e que são obrigados a testemunhar essas improbidades de norte a sul do Jatene e do Duciomar; OS HONESTOS e não é a toa que Belém está sendo considerada a 10ª CAPITAL MAIS VIOLENT DO MUNDO.

Anônimo disse...

As molecagens desse Artur vem desde o tempo em que era Aspirante Temporário do Exército, qundo em irresponsavel brincadeira com explosivos , arrancou parte da mão de um companheiro.Agora pergunta-se onde está o tão aclamado Promotor Militar do Estado e o Comandante em Chefe das Forças Militares Estaduais- O Governador - Alguém falou em crime de omissão?

Anônimo disse...

Anonimo Burro, nesta época não havia promotoria militar

Anônimo disse...

acho que a OEA Ja deveria estar em cena ha muito tempo no CASO PARÁ- assim será chamada a vergonhosa omissao da justiça aqui: CASO PARÁ.

Anônimo disse...

Anônimo de 15 de janeiro de 2012 11:30 quer esclarecer algo não venha ofendendo, esse tipo de defesa não convence, você gostaria de ser chamado de idiota, com ou sem Promotoria Militar o Ministério Público tem que agir, ilícito é ilícito, assim como desídia é desídia, portanto, deve também ser punida.

Aqui neste Blog, se você quer o direito de resposta, certamente, vai lhe ser franqueado o exercício do contraditório e da ampla defesa.

É um espaço democrático e sério, não é isso Jornalista Barata!

Âncora do Jornalista Barata no serviço público

Anônimo disse...

Eu sei porque estava lá. Por um peido o então aluno do npor, 07-Arthur, em 1984, deixou que seus companheiros de patrulha, em um treinamento, fossem punidos. E hoje em dia, com suas cagadas, prejudica toda a sociedade. Sem noção esse 07, como sempre.