Registro, comovido, o terno e emocionado agradecimento, feito em nome da família, por dona Rádia e Marcelo Chaves, respectivamente, esposa e filho de Djalma Chaves, advogado e desportista de competência, experiência e probidade consensualmente reconhecidas, paradigma de ser humano da melhor qualidade, falecido segunda-feira passada, 16. Fui alcançado por um telefonema de Marcelo, quando tive também a oportunidade de falar com dona Rádia, a mulher e companheira em tempo integral do saudoso Djalma, em uma feliz união que perdurou por 61 anos, somados os 56 anos de casamento aos cinco de namoro.
A elegância do gesto, reforçada pelos agradecimentos de Djalma Gonçalves Chaves, o Djalminha, outro dos filhos de Djalma e dona Rádia, não surpreende, para quem conhece a família, mas nem por isso deixa de comover, pela generosidade nele embutida. Emocionou-me, é claro, a dignidade de dona Rádia, mesmo em um momento de dor profunda, tanto quanto a generosidade revelada, juntamente com Marcelo e Djalminha. É indispensável salientar, porém, com o poder de permanência e convicção da palavra escrita, que nada do que escrevi foi produto da benevolência que a morte costuma suscitar. Trata-se, apenas e tão-somente, do registro das reconhecidas virtudes ostentadas por Djalma.
Comoveu-me, é claro, o nobre gesto de dona Rádia, Marcelo e Djalminha, apesar da dor do momento. Dor diante da qual o alento é saber que viver, para os que ficam, não é morrer. E a lembrança de Djalma perdura indelével para todos os que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
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