Quando ainda diretor geral do Cefet/PA, Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará, que deu origem ao IFPA, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, Edson Ary Oliveira Fontes ganhou notoriedade não por eventuais méritos como administrador, mas pelas recorrentes denúncias de supostos malfeitos. As denúncias incluíam desde o mais escancarado nepotismo até o tráfico de influência para abrigar seus apaniguados. Na época, ele tinha como enfant gaté um médico, cujo prontuário incluía uma prisão, por ter sido flagrado em uma clínica de subúrbio, na qual fazia abortos.
O vasto elenco de suspeitas incluia desde denúncias sobre servidores que ostentam sobrenomes ilustres e produção pífia, o que sugere o ócio remunerado, até acusações de que funcionários, sob o suposto conhecimento do diretor-geral, compareciam apenas episodicamente ao Cefet, embora embolsando gratificação por tempo integral. As denúncias ainda incluiam o suposto assédio sexual a jovens alunas por parte de funcionários da instituição que exerciam cargos de chefia. Falava-se até – embora sem provas documentais ou testemunhais – em prostituição branca, que teria como moeda de troca estágio no Cefet.
Na época, o clímax do constrangimento, para Edson Ary Oliveira Fontes, foi a denúncia, veiculada pelo jornal O Liberal, sobre uma suíte, mantida por ele, supostamente para seu eventual repouso, dentro do próprio Cefet. Na verdade, segundo seus críticos, tratava-se de um simulacro de motel, para o diretor geral saciar as urgências da carne com periguetes. A suíte foi imediatamente desmontada, após a notícia de O Liberal.
Nenhum comentário :
Postar um comentário