O mais sórdido, porém, na manifestação de Marco Antônio Lobo Castelo Branco, foi quando ele escancarou seu ressentimento, porque, nas denúncias, reportei-me à “ação lenta e parcimoniosa” da Justiça no Brasil, observando que ela potencializa o caráter perverso de “um ordenamento jurídico que privilegia os criminosos engravatados”. Essas passagens, recordo-me bem, ele leu em um tom de admoestação, como se eu tivesse incorrido em um crime de lesa-pátria. De resto, trombeteou sandices, como exaltar a figura dos rábulas, sem porém citar o nome do supostamente notável rábula ao qual se referiu, por razões que desconheço, mas que talvez tenha sido um ato falho, da sua parte. Como a mediocridade não costuma enxergar nada além de si mesma, o Idi Amin togado não deixou por menos e, para explicitar sua hostilidade a mim, ainda impôs uma multa de R$ 200,00, na época, quando recorri da sentença, alegando que eu estaria procrastinando a ação da Justiça! O que soa a deboche, em um contencioso do qual é parte Hamilton Ribamar Gualberto, o assassino impune, ícone da impunidade e da falência ética do TJ do Pará.
Esse episódio da multa, na minha leitura, evidenciou a extensão da prepotência de Castelo Branco. Mais que isso, porém, evidencia sobretudo, creio também, um inocultável parti pris, que o torna suspeito para julgar o que quer que seja em contencioso no qual eu seja parte. Talvez soe a ele ofensivo eu não ser servil, para ascender social e profissionalmente. Ou por não ter necessitado de pais adotivos para carregar um nome honrado. Ou ainda por não ser filho de pai desconhecido. Ou por não ter como mãe biológica alguma mulher de vida airada. Não vou, jamais, execrar quem não teve a sorte que eu tive, mas também não sinto-me devedor em relação a quem a vida, por alguma razão, foi adversa. No mais, resta-me o alento, diante da ignomínia – togada ou não –, de que o inferno é aqui.
10 comentários :
Nao e bom expor as particularidades da vida pessoal de ninguem, mesmo que sua reclamações sejam pertinentes. respeitemos assuntos familiares
Tem muitas questões aqui expostas que devem ser de domínio público, quitação feita com cheques que no outro dia são sustados, sem qualquer explicação isso é falta de caráter, esse tipo de profissional deve ser desmascarado perante a opinião pública. UM ASSASSINO COVARDE E BRUTAL, ele pode ter se beneficiado pelos embargos de gaveta do TJE, mas ele não deve esquecer que a Justiça de Deus não falha!
Quanto ao cidadão togado está na hora de responder por suas lambanças, não foi só essa liminar para a filha da Valéria, conheço uma outra liminar, na época muito questionada, que posteriormente foi cassada por outro magistrado - Um verdadeiro absurdo, esses fatos devem ser catalogados, quem mais tenha notícias deve relatar, juntar tudo e encaminhar à Corregedora do CNJ, certamente ela tomará providências, vez que a Corregedoria do TJE nada fará - O CORPORATIVISMO FALA MAIS ALTO QUE A JUSTIÇA!
PARTICULARIDADES, o que esse homem fez é execrável. Anônimo de 22:17 não tem como colocar panos quentes, tem que haver justiça e punição, Barata vá pra Brasília no CNJ, a Ministra Eliana Calmon precisa vir fazer uma correição aqui em Belém, ouvir o povo, vai ser um Deus nos acuda, eles vão ficar de toga justa!!!!
Que futuro terá este pobre Pará com juízes da estirpe deste Castelo Branco?
Ele, o magistrado, afronta qualquer princípio de decência.
Caro Barata. Vai ao CNJ contra esse juiz. Ele não é uma unanimidade no TJE. Muito ao contrário. Não são poucos os que gostariam de vê-lo arruinado.
Infelizmente essa é a cara da justiça paraense. Uma verdadeira injustiça.
Esses arautos da moralidade, que só mandam prá cadeia pobres coitados, já começaram a operação abafa no roubo milionário da alepra. É um jogando pro outro, até aparecer um daqueles que se lixam prá moral, e absolve todos os ladrões. É uma vergonha essa justiça.
Não vamos desacreditar e generalizar, temos magistrados sérios no primeiro grau do TJE/PA, posso citar um, o Dr. Sérgio (não recordo o sobrenome, peço desculpas pois pessoas sérias como ele são exemplo e devem sempre ser lembradas), ele quando esteve como Juiz Eleitoral do TRE/PA, julgou ação contra o DUDU e o condenou a cassação, a ajuda ao nefasto, de forma vergonhosa, não tardou por obra de Juízes do 2º Grau do TRE/PA!
O DUDU continua cassado, mas como a ação não transitou em julgado, pela "ajudinha" acima citada, continua no comando de Belém, tão maltratada pelo lixo não recolhido, lama nas ruas do subúrbio, falta de iluminação nas vias públicas, transporte público de péssima qualidade etc.
Esse tipo de blindagem a políticos desonestos por parte de quem tem o dever de julgá-los e expurgá-los da vida pública, fere de morte em todos os sentidos a atuação do Poder Judiciário.
Não se assustem se mais um "incidente" ocorrer no próximo julgamento pelo TRE/PA que venha beneficiar o DUDU, mesmo com toda prova de abuso de poder econômico que o beneficiou na reeleição!
Quanto a atuação do Dr. Castelo Branco correição do CNJ já!!!!
Os Ministros do Supremo precisam tirar com urgência as amarras que colocaram à Corregedora do CNJ, a bandalheira está correndo solto aqui no Pará, o CNJ precisa agir em favor da sociedade e do próprio Poder Judiciário, fica o pedido às associações e representações da sociedade civil organizada para que postulem junto ao STF, urgente, a cassação da liminar e a improcedência da ação proposta pela Associação Nacional dos Magistrados, por ser imoral e CORPORATIVISTA.
A associação nacional dos magistrados do Brasil é imoral, corporativista e demagoga.
Vou fazer uma ação contra o Estado do Pará que envolve também esse juiz – Eu e mais três pessoas. Quem tiver interesse é só entrar em contacto que faremos uma grande diferença como vítimas dessas pessoas que usam o Estado para tirar vantagens pessoais... Se conseguirmos um bom grupo de vítimas dos (dês)serviços do Estado vamos tomar todos os bens de todos esses envolvidos.
Osvaldo Aires. piconsultoria@hotmail.com
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