Comecei 2012 defrontando-me com duas notícias que jamais gostaria de ter recebido - a morte de Hamilton Bandeira e Lúcia Conte (na foto, quando ainda jovem). Trafegando em universos distintos, ambos se incluem no seleto elenco daquelas pessoas especiais, muito especiais, que a vida, de forma escandalosamente generosa, às vezes coloca no nosso caminho. Hamilton, de cuja morte só vim a saber nesta terça-feira, 3, deixou-nos sexta-feira, 30 de dezembro de 2011, aos 63 anos, e foi sepultado domingo, 1º de janeiro de 2012. Vítima de um AVC, acidente vascular cerebral, Lúcia faleceu nesta terça-feira, aos 55 anos, sendo velada na capela do Pão de Santo Antônio e sepultada no cemitério de Santa Izabel.
O denominador comum entre Hamilton e Lúcia, além do refinamento intelectual e do gosto pela boemia, foi a generosidade não só material, mas sobretudo afetiva e intelectual. Aquele tipo de generosidade que faz de alguns poucos paradigmas de pessoas visceralmente boas e que, por isso, legam lembranças indeléveis a todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-los.
Ambos, Hamilton e Lúcia, são pessoas cuja ausência física vai fazer falta. Mas que, por suas virtudes, são lembranças indeléveis para quem teve o prazer de conhecê-los menos superficialmente.
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