Devastadoras. Assim podem ser definidas as denúncias sobre as irregularidades ocorridas na eleição para Consup, o Conselho Superior do IFPA, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, que comprometem o reitor da instituição, Edson Ary Oliveira Fontes (foto). Catapultado para o cargo na esteira da condição de diretor geral do extinto Cefet/PA, Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará, que deu origem ao IFPA, desde então Fontes é protagonista de uma administração turbulenta, pontuada por um vasto leque de suspeitas, com ênfase para a improbidade administrativa. Para tornar-se diretor geral do extinto Cefet/PA ele teve como avalista política a então senadora e posteriormente governadora Ana Júlia Carepa. Ele é irmão de Edilza Joana Oliveira Fontes, comadre e, no passado, amiga pessoal e assessora de confiança de Ana Júlia Carepa, em cuja administração, como governadora, chegou a despontar como iminência parda, até ser defenestrada do governo, de forma humilhante, ao entrar em rota de colisão com os luas pretas do Palácio dos Despachos.
São recorrentes as denúncias de fraude e truculência contra Fontes, a quando de disputas eleitorais, desde a época do Cefet/PA, quando foi acusado de arregimentar integrantes de gangues, travestidos de militantes do PT, para coagir e intimidar os eleitores. Agora, no caso da eleição para o Consup, o Conselho Superior do IFPA, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará, ele foi acusado, dentre outras fraudes, de extraviar a documentação do servidor José Duarte Bandeira Junior, para impedi-lo de disputar o pleito, por ser forte candidato. As denúncias estão contidas em dois documentos enviados ao Ministério Público Federal, contrapondo-se às versões oferecidas por Fontes.
Um comentário :
nada mais que o esperado, pois mentira tem pernas curtas.
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