Ao abdicar do benefício da delação premiada e, ao mesmo tempo, pretender impor uma espécie de silêncio obsequioso aos promotores de Justiça que investigam as falcatruas registradas na Alepa, Maria de Nazaré Rodrigues Nogueira, a Naná, coloca em xeque, ainda que involuntariamente, a credibilidade do TJ Pará, o Tribunal de Justiça do Estado. “Realmente, ela parece temer mais a opinião pública do que a Justiça”, observa a fonte da Alepa ouvida pelo blog. Sob esse cenário, é inevitável a ilação de que, se ela não teme a Justiça, como sugerem as evidências, é porque aposta no tráfico de influência, somado a ação lenta e parcimoniosa do Judiciário e a filigranas do ordenamento jurídico, tão a gosto dos advogados chicaneiros.
Arrogante, como é próprio dos alpinistas sociais, mesmo acuada, diante das evidências do seu envolvimento na corrupção que viceja com vigor no Palácio Cabanagem, Naná não abdica da prepotência pela qual ficou célebre na Alepa, principalmente no trato com os subordinados hierárquicos. O que evidencia ao pretender impor uma espécie de lei da mordaça aos promotores de Justiça que investigam as falcatruas ocorridas no Palácio Cabanagem. A lambança, ao fim e ao cabo, equivale a um interdito proibitório, digno dos cúmplices retroativos da ditadura militar, com o agravante de conceder um tratamento diferenciado a dois notórios corruptos, no caso Naná e seu affaire, Jorge Moisés Caddah (foto), este um delinqüente recorrente, que não tem currículo, mas prontuário, e sobre cuja exoneração da Alepa nada se sabe, embora ele atualmente não seja visto pelo Palácio Cabanagem. Sabe-se, sim, que ele não mais é diretor do CPD, o centro de processamento de dados, no qual aterrissou, sob o aval do atual presidente da Alepa, Manoel Pioneiro (PSDB), atendendo a um pedido do deputado Parsifal Pontes, líder do PMDB. Diante das investigações do Ministério Público e da sua prisão temporária, Caddah foi exonerado da chefia do CPD, mas estaria abrigado no gabinete da deputada peemedebista Simone Morgado, 1ª secretária da Alepa, cuja ascensão política é atribuída a suposto affaire com o ex-governador e senador eleito Jader Barbalho, o morubixaba do PMDB no Pará.
10 comentários :
Baratinha, com todo o respeito que vc merece...mas desde quando o TJ possui alguma credibilidade?
O TJ, seus juízes e desembargadores são a parte mais podre da nossa frágil democracia...
Se aquele antro fechasse as portas, ninguém iria notar.
Foi divulgado no portal do TJE a Presidente do TJE recebendo medalha do DUDU, é isso mesmo do nefasto DUDU, como pode uma Desembargadora, Presidente do Poder Judiciário local se expor recebendo comenda de pessoa que responde a vários processos no Judiciário?
Depois ainda se acham no direito de rebater críticas da Corregedora do CNJ!
Essa Corregedora Nacional merecia um Premio Mundial. Tô com ela vamos
encher seu e-mail de CONGRATULAÇÕES e muita proteção divina.
22:47, uam imagem valem por mil palavras.o CNJ DEVERIA SABER DISSO. Essa noticia me lembra um proverbio que sempre ouvia da minha mae quando criança "nao se misture aos porcos, a sujeira deles passa pra voce.
Amigo do Parsifal, quem diria, eu pensei que ele (Parsifal) fosse um dos bons nomes do PMDB. Que santa ingenuidade a minha, honestidade no PMDB, kakakaka
Com raríssimas exceções de alguns membros, os órgãos públicos do pará estão, todos, Executivo, Legislatívo e Judiciário. Vejam que um órgão como o TCE, que paga salários altíssimos a seus conselheiros, com dinheiro do contribuinte, e que não tem utilidade nenhuma. Um exemplo gritante que isso (TCE) só serve de prêmio para políticos que não tem mais apelo popular, prá enriquecer apaniguados e parentes, e negociar cargos prá parentes, éo caso do vice-presidente do TCE, Luíz Cunha, que tem a mulher nomeada na Asipag, dois irmãos nomeados no Presídio de Bragança, nos cargos de vice-diretor e chefe de segurança, Antonio da Cunha Teixeira e Paulo Cunha Teixeira, além dos sobrinhos agentes prisionais contratados Willis Alves da Costa, Tamíres Teixeira e Maria Regina Gonçalves da Cunha, esta, mulher de Benedito do Carmo de Sousa Melo, exonerado acerca de 05 meses do cargo de vice-diretor do presídio de Bragança, foi logo agraciado com um DAS no TCE, incompatível aliás com sua formação. Agora me digam, isso (TCE) tem moral prá fiscalizar alguma coisa?
É verdade, o impoluto Parcifal metido nestas trapaças.Vamos tratar de difundir o nome dele. O paladino da justiça do PMDB metido em broncas !!!
TA COM DO. QUAL O CREDITO QUE ESSE TJ TEM HOJE, COM RARISSIMAS EXCESSÕES. VEJA BEM.
- CINCO JUIZES ALEGAM SUSPEIÇÃO PARA JULGAR AS "BENFEITORIAS" DA ALEPA;
- EM MENOS QUE ISTO MUITOS JUIZES JA CENSURARAM O BLOG DO BARATA SIMPLESMENTE POR FALAR A VERDADE E MOSTRAR AS PROVAS;
- DENUNCIAS CONTRA PREFEITOS QUE O TRIBUNAL NUNCA JULGA, COLABORANDO COM A ROUBALHEIRA QUE IMPERA EM CERTOS MUNICIPIOS;
- NOMEAÇÃO DE PARENTES E ADERENTES DE MEMBROS DO JUDICIARIO EM OUTROS ORGÃOS. COM ESSA TROCA QUEM JULGA.
ESPERAR O QUE ENTÃO DESTE TJ.
Anônimo de 5 de outubro de 2011 13:34 toda suspeição deve ser informada as razões em ofício reservado a Corregedoria local, será que isso está sendo feito.
Cópia de todas essas suspeição a Corregedora do CNJ já!.
Barata, como um órgão juriscionado do TCE (fiscalizado por ele) pode colocar num Cargo em Comissão o filho do Cipriano Sabino Júnior (Pres. do TCE) e pra pior escárnio do povo tem o nome de Cipriano Sabino NETO? Depois, vem a assessoria de imprensa dizer que é estágio!!! Pô a nomeação do Walter Guimarães Rolim tbm foi legal, né. Tá, somos todos burros!!!
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