sábado, 19 de fevereiro de 2011

ALEPA – A denúncia contra o assessor

Segue abaixo, na íntegra, a denúncia de Rose Gomes.

À Sra Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor/PA),
Sheila Faro
Ao Sr. Sidney Dantas,
Da Comissão de Ética do Sinjor/PA

Senhores,

Represento junto ao Sindicato dos Jornalistas Estado do Pará contra o jornalista Irisvaldo Laurindo de Souza - conhecido como Iran Souza-, chefe da Assessoria de Imprensa e Divulgação da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), por quebra de princípio ético a minha pessoa, Rosemary Gomes Silva da Silva, jornalista Profissional DRT-1079, servidora lotada na Assessoria de Imprensa da Alepa, atuando como repórter da Rádio Legislativa (serviço de radiojornalismo da assessoria) .
Senhores, na última quarta-feira (22), fiz uma matéria suíte sobre a fraude dos contracheques na Assembleia Legislativa com o líder do PSOL, deputado Edmilson Rodrigues, que solicitava ao Ministério Público do Estado (MPE) o acompanhamento por um de seus membros nos trabalhos da Comissão de Sindicância instalada por ordem do presidente da Casa, deputado Manoel Pioneiro (PSDB), para apurar as irregularidades denunciadas.
O Sr. Iran, na manhã desta quinta-feira (23), acusou-me de incompetente por não ter ouvido o outro lado e demitiu dois colegas: Jota Serrão e Carlos Estácio, editores cujos contratos são DAS (cargo de livre nomeação). Alegando que foi em função dessa matéria, responsabilizou-me, indiretamente, pela punição sofrida via demissão. Senhores, todos os dias os jornais tratam sobre a fraude dos contracheques, ora destacando uma questão ora outra. Ainda nesta quinta-feira, soube que este sr. desconsiderou a demissão de Carlos Estácio, mas manteve a de Jota Serrão.
Na quarta-feira (22), após a entrevista com o deputado Edmilson Rodrigues, no plenário, fui para a sala da Rádio Legislativa, que fica em outro prédio da Alepa. E fiz o texto, que trata tão somente do documento que o deputado iria elaborar e apresentar ao Ministério Público. Antes disso não chegou a mim nenhuma pauta ou comunicado sobre a entrevista do presidente sobre este documento de Edmilson ou outro assunto. Soube por meio dos colegas de jornal, nesta quinta-feira, que bem depois da entrevista com Edmilson, o presidente deu entrevista sobre o caso das fraudes, mas não sobre o pedido do MPE.
Tirando esse e outros poucos casos específicos, nas demais matérias, que são de caráter geral, todos os lados daquele Parlamento pluripartidário foram ouvidos quando necessário. Sempre os jornalistas da Casa respeitaram a regra da diversidade de opinião. A prova disso é que nenhum deputado, servidor ou cidadão comum, em uma década de serviço de rádio, fez qualquer crítica, censurou ou pediu vigilância sobre o que era produzido e iria ao ar.
Em função desta matéria, que foi veiculada apenas internamente (pois o programa de rádio da Assembleia ainda não voltou a ser divulgado externamente), este Sr. esbravejou em sua sala ( que é toda de vidro e fica de frente para o Serviço de Som do Plenário), acusando-se de incompetente e enfatizando que incorri em “grave erro jornalístico”, fato do qual se admirava em virtude de meu tempo de trabalho na Alepa . Tentei explicar-lhe qual era a rotina de trabalho que tínhamos na Casa e que a matéria, por si só, não perderia sua importância por ser apenas suíte e porque o entrevistado não acusava ninguém da atual legislatura, apenas pedia ao MP seu acompanhamento na Sindicância.
Senhores, desde que foi criado o serviço de Rádio, em 2001, nunca houve esse grau de desconfiança e clima. Sempre repórteres e editores tiveram liberdade para trabalhar. O chefe deve, sim, procurar o editor, repórter e vice-versa para tratarem dos assuntos em pauta. Mas dentro da cordialidade e respeito. Não aos berros! Nunca!
No período de 2003 a 2006 (gestão do então presidente Mário Couto), por exemplo, a Rádio trabalhou diretamente com a comunidade, atendendo cartas que eram respondidas pelos próprios deputados. Algumas vezes críticas eram feitas à Assembleia e prontamente respondidas pela Presidência e demais deputados envolvidos. E isso com certeza foi bom para o Poder Legislativo, para a sociedade e para equipe que ali trabalhava. As poucas vezes em que o chefe da assessoria interveio na questão foram dentro dos limites da democracia, visto que a Casa tem 41 deputados e todos sempre foram ouvidos sem nunca haver interferência de nenhum deles em nosso trabalho.
Na semana passada, durante a primeira reunião com sua equipe, este sr. esbravejou comigo diversas vezes, demonstrando estar fora de si, porque apresentei sugestões para o melhor andamento do trabalho, tais como: promover o entendimento entre jornalistas e seguranças da casa para não ocorrer os estresses costumeiros entre repórteres e estes agentes (que apenas seguem ordens da chefia deles); e convidar a jornalista Sílvia Regina Sales para a sub-chefia que ele anunciou que pretende criar.
Há outros tipos de hostilidade que este sr. promove diariamente, tais como não permitir que eu leia os jornais, clipping de mídia e use o telefone da sala da chefia. Senhores, estes são instrumentos básicos para o trabalho de qualquer jornalista.
Em função do relatado (do qual tenho provas e testemunhas), solicito ao Sindicato dos Jornalistas do Pará que receba minha representação de quebra de princípio ético e acompanhe o desenrolar do caso, que pode se desdobrar em outras instâncias.
Atenciosamente,
Rose Gomes
DRT-1079

14 comentários :

Anônimo disse...

nao faltava mais nada ! assim fica dificil a vida!perseguir pessoas ja um ó nesse governo agora impedir o trabalho de alguem, égua, nao dá!

Anônimo disse...

espero que esse irisvaldo receba uma punição.

Anônimo disse...

cara, jornalista, isso é típico de quem nao entende do assunto e ta inseguro

Anônimo disse...

Querida Rose, isso é coisa de quem quer mostrar serviço pro chefe. Isso é horrível porque todo autoritário se desmoraliza e leva junto a equipe e seu superior. Eu tenho 30 anos de serviço público, sem desmerecer o inferno que vc vive, já passei por coisas piores, parei em hospital.Mas, aprendi uma coisa, tudo passa e a gente fica, e fica bem ( de saúde, amor, amigos etc). Tenha fé e Deus! É só uma marola travestida de tsunami. Vc é maior que isso.

PS. Faça o que tem que ser feito.

Um grande abraço
Prof° Demócrito

Anônimo disse...

nossa,coitadinha dela,coitada dela que tem pena de si mesma...

Anônimo disse...

Ato típico de quem fez parte do grupo ORM, aprendeu rapidinho a lição com o ex-patrão. Prepotencia e despreparo para chefia.

Anônimo disse...

09:50, tá com cara de gente que anda atrás de DAs. Vais ter que esperar, mana. O negócio tá pegando na folha.

Anônimo disse...

Ô das 09:50, coitado (a) é de ti, né? Pra se posicionar desse jeito com certeza tá enrolado (a) nessa história.

Anônimo disse...

Das 13:38, se a graduação foi com o ex-patrão, a pós foi na prefeitura com a Randel (arc!!!). Imagina o senso democrático desse fulano.

Anônimo disse...

Já sei quem é essa palhaça gorda que está deixando suas digitais contra a Rose. Essa idiota não tem o cérebro no lugar. Se a Rose se sentisse "coitadinha" não iria para o enfrentamento com o Irisvaldo.

Anônimo disse...

hahahaha bateu uma saudade do Cláudio agora..... da Dina.... que saudade!

Anônimo disse...

A Dina também escondia o presidente, já esqueceu doido(a)?

Anônimo disse...

Essa Casa está realmente uma AVACALHAÇÃO, jornalistazinho botando banca com efetivo. Calma Rose, você é competente,é concursada, eles não demoram muito, depois estão pelos corredores da Casa pedindo abrigo em gabinete de Deputado. JÁ ESTOU SENTINDO SAUDADE DO JUVENIL.....

Anônimo disse...

Saudade do Juvenil, quem está sentindo, anônimo, é a Mônica. kkkkk