Obrigado, mestre. Isto é o mínimo que se pode dizer, diante da morte de Benedito José Viana da Costa Nunes ou, simplesmente, Benedito Nunes (foto), professor, filósofo, crítico literário, ensaísta e escritor paraense, reconhecido nacional e internacionalmente como um dos mais importantes pensadores da atualidade. A despeito das oportunidades de migrar para outras cidades do Brasil e do exterior, optou por manter-se no Pará, abrigado em Belém, entre seus livros, na aprazível casa da travessa Mariz e Barros, que para ele permaneceu sendo a eterna travessa da Estrela.
Benedito Nunes morreu aos 81 anos neste domingo, 27, no Hospital Beneficência Portuguesa, onde estava internado há dez dias. Sábado, 26, ele foi transferido para o CTI, o Centro de Terapia Intensiva, após sofrer uma hemorragia no estômago, mas não resistiu. Seu corpo foi velado na igreja Santo Alexandre, onde às 9 horas desta segunda-feira, 28, será celebrada uma missa. Logo após, às 11 horas, o corpo será cremado no cemitério Max Domini.
Benedito Nunes foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia do Pará, posteriormente incorporada pela UFPA, a Universidade Federal do Pará, da qual aposentou-se como professor titular de filosofia e recebeu o título de professor emérito. Ele fez mestrado na Sorbonne, em Paris, quando assistiu a cursos de Merleau-Ponty e Paul Ricoeur. Ensinou depois literatura e filosofia na UFPA e em outras universidades do Brasil, da França e dos Estados Unidos.
Um intelectual multifacetado, com Maria Sylvia Nunes, sua mulher, e Angelita Silva, sua cunhada, Benedito Nunes foi fundador do Norte Teatro Escola, origem da Escola de Teatro da UFPA. A encenação de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, no 1º Festival Nacional de Teatro Amado, em 1958, no Recife, valeu a Benedito Nunes o prêmio de melhor adaptação teatral e a Maria Sylvia, o de melhor direção.
Um intelectual refinado, embora despido de arrogância, Benedito Nunes foi autor de uma vasta obra, contabilizando 15 livros, e publicou grande número de artigos e resenhas em jornais regionais e de circulação nacional sobre filosofia e manifestações da cultura popular e erudita: cinema, dança, artes plásticas e literatura. Ele recebeu o Prêmio Jabuti de literatura em 1987 e o Prêmio Machado de Assis em 2010.
Benedito Nunes morreu aos 81 anos neste domingo, 27, no Hospital Beneficência Portuguesa, onde estava internado há dez dias. Sábado, 26, ele foi transferido para o CTI, o Centro de Terapia Intensiva, após sofrer uma hemorragia no estômago, mas não resistiu. Seu corpo foi velado na igreja Santo Alexandre, onde às 9 horas desta segunda-feira, 28, será celebrada uma missa. Logo após, às 11 horas, o corpo será cremado no cemitério Max Domini.
Benedito Nunes foi um dos fundadores da Faculdade de Filosofia do Pará, posteriormente incorporada pela UFPA, a Universidade Federal do Pará, da qual aposentou-se como professor titular de filosofia e recebeu o título de professor emérito. Ele fez mestrado na Sorbonne, em Paris, quando assistiu a cursos de Merleau-Ponty e Paul Ricoeur. Ensinou depois literatura e filosofia na UFPA e em outras universidades do Brasil, da França e dos Estados Unidos.
Um intelectual multifacetado, com Maria Sylvia Nunes, sua mulher, e Angelita Silva, sua cunhada, Benedito Nunes foi fundador do Norte Teatro Escola, origem da Escola de Teatro da UFPA. A encenação de “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, no 1º Festival Nacional de Teatro Amado, em 1958, no Recife, valeu a Benedito Nunes o prêmio de melhor adaptação teatral e a Maria Sylvia, o de melhor direção.
Um intelectual refinado, embora despido de arrogância, Benedito Nunes foi autor de uma vasta obra, contabilizando 15 livros, e publicou grande número de artigos e resenhas em jornais regionais e de circulação nacional sobre filosofia e manifestações da cultura popular e erudita: cinema, dança, artes plásticas e literatura. Ele recebeu o Prêmio Jabuti de literatura em 1987 e o Prêmio Machado de Assis em 2010.
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