Em e-mail endereçado ao blog, que transcrevo em seguida, Irisvaldo Laurindo de Souza solicita o direito de resposta, obviamente acatado.
Prezado jornalista,
Solicito a publicação da correspondência abaixo, enviada por mim ao Sindicato dos Jornalistas do Pará.
Em anexo, os arquivos citados no texto.
Atenciosamente,
Irisvaldo (Iran) Laurindo de Souza
Jornalista profissional - 893 DRT-PA
Segue abaixo, na íntegra, a versão do novo chefe da Assessoria de Imprensa e Divulgação da Alepa, formulada na correspondência por ele remetida ao Sinjor/PA
Ilmºs. Srs.
Sheila Faro
Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará
e
Sidney Dantas
Presidente da Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Pará
Ref: esclarecimentos a respeito de pedido de representação
Prezados senhores,
Por meio deste, eu, Irisvaldo Laurindo de Souza (893 DRT-PA), que sou conhecido pessoal e profissionalmente como Iran de Souza, brasileiro, casado, jornalista, residente e domiciliado na cidade de Belém, Estado do Pará, adianto ao Sindicato dos Jornalistas do Pará e à sua Comissão de Ética os seguintes esclarecimentos a respeito de pedido de representação contra mim feito por Rosemary Gomes Silva da Silva (DRT-1079), que vem a ser minha subordinada na área de Imprensa e Divulgação na Assembléia Legislativa do Estado do Pará:
1) Na condição de chefe da Assessoria de Imprensa e Divulgação da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), chamei as jornalistas Rosemary Gomes Silva da Silva e Rosa Alexandre à sala da chefia na última quarta-feira, 23 de fevereiro do corrente, para que me dessem esclarecimentos a respeito de uma matéria da Rádio Legislativa sobre um pedido de instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) feito pelo deputado Edmilson Rorigues (Psol) para apurar denúncias de empréstimos bancários irregulares por servidores comissionados da Alepa, assunto que gerou polêmica no plenário. Eu recebera reclamações de que a reportagem da Rádio Legislativa ouvira unicamente o líder do PSol, ou seja, o próprio autor do pedido. E lembro que o princípio jornalístico diz que, numa matéria/reportagem, os dois ou mais lados de uma notícia devem ser ouvidos.
A esse respeito, a jornalista Rosemary Gomes Silva da Silva confirmou que tinha, de fato, tomado apenas o depoimento do líder do PSol. Alegou que nenhum outro deputado da Casa se dispôs a comentar o assunto na sessão do dia 22, o que deveria ter sido feito, segundo ela, prioritariamente pelo presidente da Casa, o qual naquele dia não concedeu entrevistas. Retruquei à jornalista que sua justificativa era frágil e revelava displicência no trabalho, já que nas matérias dos jornais de Belém daquele dia, além do deputado Edmilson Rodrigues, outros deputados também se pronunciavam abertamente sobre o assunto.
No Diário do Pará, a matéria da repórter Rita Soares, com o título “Edmilson pede CPI para investigar fraudes na AL” foram ouvidos e/ou reproduzidos trechos de pronunciamentos do próprio líder do PSol, do deputado Carlos Bordalo, líder do PT, do líder do PSDB, José Megale, e do líder do governo Márcio Miranda.
Na matéria do jornal O Liberal, “Assembleia cria comissão para apurar empréstimos”, também publicada com pequenas alterações no jornal Amazônia, a repórter Ana Peres ouviu e/ou reproduziu trechos de pronunciamentos da deputada Simone Morgado (PMDB), primeira secretária da Casa, do líder do PSol, do líder do governo, do líder do PSDB e ainda do líder do PT.
Portanto, o assunto estava em debate, com vários deputados dispostos a falar, porém a repórter da Rádio Legislativa alegou para a chefia que teria havido recusa dos demais parlamentares em fazê-lo naquele dia. Repliquei novamente que o argumento era frágil e difícil de aceitar, inclusive porque o próprio website da Alepa (http://www.alepa.pa.gov.br/alepa/lernoticia.php?idnoticia=4165 ), em matéria de outro jornalista da Casa, também trazia aspas dos deputados Edmilson Rodrigues, Carlos Bordalo e José Megale.
Em última instância, senhores, se é que estava com dificuldades em gravar as sonoras dos deputados naquele dia, a jornalista poderia ter solicitado cópias da gravação de áudio da sessão para utilizar as falas dos parlamentares em sua matéria, um procedimento que ela conhece muito bem.
Em anexo, envio para apreciação da Comissão de Ética as cópias das matérias dos jornais, do site da Alepa e também o áudio da referida matéria da jornalista Rosemary Gomes da Silva. Solicito, por fim, à comissão, que os compare e tire suas próprias conclusões;
2) Em sua representação contra mim, a jornalista alega que eu teria esbravejado contra ela e acusado-a de incompetência. Tenho testemunhas de que minha conduta foi outra e a comissão pode, se necessário, arrolá-las. Falei em tom de repreensão, não nego, porém sem faltar ao respeito com a jornalista, que é minha subordinada na Alepa. Não chamei-a de incompetente e sim de displicente. A diferença entre um adjetivo e outro é notória e dispensa maiores explicações. E não esbravejei, ao contrário do que ela diz, embora estivesse aborrecido por ter que lidar com uma falha primária de uma jornalista que considero experiente. Apenas não fui conivente com a postura da jornalista e, contrariado, deixei isso muito claro, exigindo-lhe uma postura mais adequada como repórter da Rádio Legislativa;
3) A jornalista que representa contra mim alega que “sempre os jornalistas da Casa respeitaram a regra da diversidade de opinião”. Na situação em questão, porém, a jornalista fez exatamente o contrário. Mais uma vez, solicito que seja apreciado o material em anexo;
4) A jornalista alega ainda que, durante a minha primeira reunião com a equipe, aos assumir minhas funções na Alepa, abre aspas, “este sr. esbravejou comigo diversas vezes, demonstrando estar fora de si, porque apresentei sugestões para o melhor andamento do trabalho (...)”.
Tenho mais de dez testemunhas, quinze talvez, senhores, de que mais uma vez a jornalista Rosemary Gomes Silva da Silva falta com a verdade e com a ética. Não esbravejei, não gritei, não houve desentendimentos nem discussões. Foi uma reunião cordial na qual me apresentei a todos, falei e ouvi e a opinião de cada um, inclusive a da própria jornalista, que, sentada ao meu lado, diga-se de passagem, teve amplo direito de se manifestar. Tal versão dos fatos é vergonhosa, deplorável e demonstra uma conduta pessoal e profissional – mais uma vez – repreensível.
5) Não há restrições, na Alepa, para que a equipe de comunicação entre na minha sala, leia os jornais e o clipping diário de notícias. Como assumi o cargo de chefe de Imprensa e Divulgação recentemente, percebo que algumas pessoas, talvez por falta de convivência comigo, evitam entrar na sala.
Por fim, apenas a título de informação, é natural que sejam feitas adequações de pessoal e de conceitos e estratégias quando se inicia uma nova gestão em qualquer instituição. Na Assembleia Legislativa, que começa agora a sua 17ª Legislatura, não é diferente. E as mudanças na Casa incluem necessariamente a área de Imprensa e Divulgação.
Respeitosamente,
Irisvaldo (Iran) Laurindo de Souza
Jornalista profissional
893-DRT-PA
Belém, 25 de fevereiro de 2010
Prezado jornalista,
Solicito a publicação da correspondência abaixo, enviada por mim ao Sindicato dos Jornalistas do Pará.
Em anexo, os arquivos citados no texto.
Atenciosamente,
Irisvaldo (Iran) Laurindo de Souza
Jornalista profissional - 893 DRT-PA
Segue abaixo, na íntegra, a versão do novo chefe da Assessoria de Imprensa e Divulgação da Alepa, formulada na correspondência por ele remetida ao Sinjor/PA
Ilmºs. Srs.
Sheila Faro
Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Pará
e
Sidney Dantas
Presidente da Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas do Pará
Ref: esclarecimentos a respeito de pedido de representação
Prezados senhores,
Por meio deste, eu, Irisvaldo Laurindo de Souza (893 DRT-PA), que sou conhecido pessoal e profissionalmente como Iran de Souza, brasileiro, casado, jornalista, residente e domiciliado na cidade de Belém, Estado do Pará, adianto ao Sindicato dos Jornalistas do Pará e à sua Comissão de Ética os seguintes esclarecimentos a respeito de pedido de representação contra mim feito por Rosemary Gomes Silva da Silva (DRT-1079), que vem a ser minha subordinada na área de Imprensa e Divulgação na Assembléia Legislativa do Estado do Pará:
1) Na condição de chefe da Assessoria de Imprensa e Divulgação da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), chamei as jornalistas Rosemary Gomes Silva da Silva e Rosa Alexandre à sala da chefia na última quarta-feira, 23 de fevereiro do corrente, para que me dessem esclarecimentos a respeito de uma matéria da Rádio Legislativa sobre um pedido de instauração de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) feito pelo deputado Edmilson Rorigues (Psol) para apurar denúncias de empréstimos bancários irregulares por servidores comissionados da Alepa, assunto que gerou polêmica no plenário. Eu recebera reclamações de que a reportagem da Rádio Legislativa ouvira unicamente o líder do PSol, ou seja, o próprio autor do pedido. E lembro que o princípio jornalístico diz que, numa matéria/reportagem, os dois ou mais lados de uma notícia devem ser ouvidos.
A esse respeito, a jornalista Rosemary Gomes Silva da Silva confirmou que tinha, de fato, tomado apenas o depoimento do líder do PSol. Alegou que nenhum outro deputado da Casa se dispôs a comentar o assunto na sessão do dia 22, o que deveria ter sido feito, segundo ela, prioritariamente pelo presidente da Casa, o qual naquele dia não concedeu entrevistas. Retruquei à jornalista que sua justificativa era frágil e revelava displicência no trabalho, já que nas matérias dos jornais de Belém daquele dia, além do deputado Edmilson Rodrigues, outros deputados também se pronunciavam abertamente sobre o assunto.
No Diário do Pará, a matéria da repórter Rita Soares, com o título “Edmilson pede CPI para investigar fraudes na AL” foram ouvidos e/ou reproduzidos trechos de pronunciamentos do próprio líder do PSol, do deputado Carlos Bordalo, líder do PT, do líder do PSDB, José Megale, e do líder do governo Márcio Miranda.
Na matéria do jornal O Liberal, “Assembleia cria comissão para apurar empréstimos”, também publicada com pequenas alterações no jornal Amazônia, a repórter Ana Peres ouviu e/ou reproduziu trechos de pronunciamentos da deputada Simone Morgado (PMDB), primeira secretária da Casa, do líder do PSol, do líder do governo, do líder do PSDB e ainda do líder do PT.
Portanto, o assunto estava em debate, com vários deputados dispostos a falar, porém a repórter da Rádio Legislativa alegou para a chefia que teria havido recusa dos demais parlamentares em fazê-lo naquele dia. Repliquei novamente que o argumento era frágil e difícil de aceitar, inclusive porque o próprio website da Alepa (http://www.alepa.pa.gov.br/alepa/lernoticia.php?idnoticia=4165 ), em matéria de outro jornalista da Casa, também trazia aspas dos deputados Edmilson Rodrigues, Carlos Bordalo e José Megale.
Em última instância, senhores, se é que estava com dificuldades em gravar as sonoras dos deputados naquele dia, a jornalista poderia ter solicitado cópias da gravação de áudio da sessão para utilizar as falas dos parlamentares em sua matéria, um procedimento que ela conhece muito bem.
Em anexo, envio para apreciação da Comissão de Ética as cópias das matérias dos jornais, do site da Alepa e também o áudio da referida matéria da jornalista Rosemary Gomes da Silva. Solicito, por fim, à comissão, que os compare e tire suas próprias conclusões;
2) Em sua representação contra mim, a jornalista alega que eu teria esbravejado contra ela e acusado-a de incompetência. Tenho testemunhas de que minha conduta foi outra e a comissão pode, se necessário, arrolá-las. Falei em tom de repreensão, não nego, porém sem faltar ao respeito com a jornalista, que é minha subordinada na Alepa. Não chamei-a de incompetente e sim de displicente. A diferença entre um adjetivo e outro é notória e dispensa maiores explicações. E não esbravejei, ao contrário do que ela diz, embora estivesse aborrecido por ter que lidar com uma falha primária de uma jornalista que considero experiente. Apenas não fui conivente com a postura da jornalista e, contrariado, deixei isso muito claro, exigindo-lhe uma postura mais adequada como repórter da Rádio Legislativa;
3) A jornalista que representa contra mim alega que “sempre os jornalistas da Casa respeitaram a regra da diversidade de opinião”. Na situação em questão, porém, a jornalista fez exatamente o contrário. Mais uma vez, solicito que seja apreciado o material em anexo;
4) A jornalista alega ainda que, durante a minha primeira reunião com a equipe, aos assumir minhas funções na Alepa, abre aspas, “este sr. esbravejou comigo diversas vezes, demonstrando estar fora de si, porque apresentei sugestões para o melhor andamento do trabalho (...)”.
Tenho mais de dez testemunhas, quinze talvez, senhores, de que mais uma vez a jornalista Rosemary Gomes Silva da Silva falta com a verdade e com a ética. Não esbravejei, não gritei, não houve desentendimentos nem discussões. Foi uma reunião cordial na qual me apresentei a todos, falei e ouvi e a opinião de cada um, inclusive a da própria jornalista, que, sentada ao meu lado, diga-se de passagem, teve amplo direito de se manifestar. Tal versão dos fatos é vergonhosa, deplorável e demonstra uma conduta pessoal e profissional – mais uma vez – repreensível.
5) Não há restrições, na Alepa, para que a equipe de comunicação entre na minha sala, leia os jornais e o clipping diário de notícias. Como assumi o cargo de chefe de Imprensa e Divulgação recentemente, percebo que algumas pessoas, talvez por falta de convivência comigo, evitam entrar na sala.
Por fim, apenas a título de informação, é natural que sejam feitas adequações de pessoal e de conceitos e estratégias quando se inicia uma nova gestão em qualquer instituição. Na Assembleia Legislativa, que começa agora a sua 17ª Legislatura, não é diferente. E as mudanças na Casa incluem necessariamente a área de Imprensa e Divulgação.
Respeitosamente,
Irisvaldo (Iran) Laurindo de Souza
Jornalista profissional
893-DRT-PA
Belém, 25 de fevereiro de 2010
3 comentários :
"Na condição de chefe da Assessoria de Imprensa e Divulgação da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), chamei as jornalistas Rosemary Gomes Silva da Silva e Rosa Alexandre à sala da chefia na última quarta-feira, 23 de fevereiro do corrente, ..."
HÀ QUE CONDIÇÃO ESSE SENHOR SE REFERE EM SEU E-MAIL, SE É DO CONHECIMENTO DE TODOS OS SERVIDORES DA ALEPA QUE ATÉ A PRESENTE DATA, NENHUM, MAS NENHUM SETOR DO ÓRGÃO POSSUI CHEFIA JÁ EFETIVADA POR ATO NORMATIVO. REFERIDO SENHOR, COMO ALGUNS OUTROS COLEGAS, DEVERIA TER TATO NESSE PERÍODO TRANSITÓRIO... JÁ VIMOS AO LONGO DE NOSSO ANOS DE CASA, MUITO NEGO DORMIR CHEFE E ACORDAR SEM SABER COMO PERDEU SEU SUPOSTO CARGO... MAIS UM A FLUTUAR PELOS CORREDORES SE ACHANDO!!!
O cara não é nem chefe de aldeia indígena e já quer ter subordinado? Vai te catar doido. Chefe lembra logo quadrilha hehehe junina tá? hehehe
Presta atenção. Sem ato legal ele não é chefe nem da casa dele. rsrsr Ele confunde subordinado com submisso. Procura um dicionário, zé mané. rsrsr Cara imbecil. Bem a cara do PSDB.
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