Para dar andamento ao seu plano golpista, o reitor em fim de mandato valeu-se de um ilustre preposto, que prestou-se ao patético papel de pau-mandado, o professor Afonso Medeiros, diretor-geral do ICA (Instituto de Ciências da Arte). Alex Fiúza de Mello pretende que o Consun, em votação uninominal e em escrutínio único, elabore nova listra tríplice, a ser remetida ao MEC (Ministério da Educação), por suposta exigência deste.
O pretexto para o golpe é a exigência do MEC de que a consulta à comunidade acadêmica respeite o peso de 70% para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias – técnica-administrativa e discente. Trata-se de uma exigência que é contemplada pelas normas que regulamentam o funcionamento do Consun, que assim tem condições de legitimar a lista tríplice que emerge da eleição direta. Mesmo quando a consulta se faz pelo voto paritário, como foi o caso da eleição que legitimou Carlos Maneschy como novo reitor da UFPA.
O pretexto para o golpe é a exigência do MEC de que a consulta à comunidade acadêmica respeite o peso de 70% para a manifestação do pessoal docente em relação à das demais categorias – técnica-administrativa e discente. Trata-se de uma exigência que é contemplada pelas normas que regulamentam o funcionamento do Consun, que assim tem condições de legitimar a lista tríplice que emerge da eleição direta. Mesmo quando a consulta se faz pelo voto paritário, como foi o caso da eleição que legitimou Carlos Maneschy como novo reitor da UFPA.
3 comentários :
O reitor já tinha ensaiado essa tese da legalidade do 70% na imprensa, sabendo que não tinha candidato forte. A reação tanto dentro da universidade como fora, foi tão grande que o legalista de ocasião, recuou e não teve coragem de defendê-la na reunião do Consum que estabeleceu as regras eleitorais.
Como foi derrotado nas urnas, tentou articular a nomeaçao da sua candidata por cima, ou seja no MEC e ao ser rechaçado, resta a última cartada, mudar a lista triplice no Consum.
Resta saber se o Consun e a comunidade universitaria permitirão o retrocesso politico.
Fui estudante na década de 80 e entre muitas bandeiras de luta, estavam eleiçoes diretas e paritárias (alguns defendiam eleiçoes universais) não apenas para reitor mas em todas as instancias de poder.
Se a comunidade universitária tivesse se submetido à legalidade autoritária, até hoje não haveria sequer eleiçao direta para reitor, continuaria sendo nomeado, a partir de uma Lista Sextúpla indicada pelo Consun.
A UFPA tornou-se reconhecida por ser vanguarda no avanço do processo democratico nas universidades brasileiras e além do reitor atual, muitos Diretores de Centro e de Campi foram eleitos por voto direto, paritário e em alguns casos até por voto universal. O mais ironico e revelador do caráter dos que estão querendo se subordinar ao legalismo autoritário herdado de FHC é que muitos foram eleitos por esse processo democrático. Por exemplo, a Diretora do Instituto de Ciencias Humanas, Profª Nazaré Sarges, Profª Nei Cristina, ex-diretora do Centro de Educação e atual pró-reitora de extensão, que estão entre as ardorosas defensoras do golpe, que tentam desferir não contra o reitor eleito Maneschy, mas contra a democracia e autonomia universitária.
Deixa ver se entendi, quer dizer que regras só devem ser cumpridas quando se é vencedor? O REItor e sua candidata agora querem ganhar no tapetão? Já não basta ele ter colocado sua PuBila na Seduc para fazer o que está fazendo?
Conforme-se com a democracia que estabelece a salutar alternância no poder. Aproveita e leva a PuBila de volta.
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