A rigor inexistem razões capazes de justificar a pretensão de que o Consun elabore uma nova lista tríplice, depois de ter homologado, por 47 votos a 30, o resultado da eleição direta vencida por Carlos Maneschy, em sessão realizada a 22 de dezembro do ano passado e que se estendeu por quase oito horas. Intramuros, a versão corrente é de que o reitor em fim de mandato e seus asseclas apostariam no aliciamento de parcela dos integrantes do Consun, cujas consciências pretenderiam comprar, em troca das benesses do poder.
A simples idéia de que os conselheiros possam ser tratados como fisiológicos indignou, naturalmente, parcela significativa dos integrantes do Consun. “É por essas e outras que, hoje, o embate que se trava na universidade não é entre o atual reitor e o reitor eleito, mas entre o professor Alex (Fiúza de Mello) e o Consun”, desabafa uma experiente e sagaz testemunha privilegiada do imbróglio no qual foi transformada a sucessão na UFPA.
A simples idéia de que os conselheiros possam ser tratados como fisiológicos indignou, naturalmente, parcela significativa dos integrantes do Consun. “É por essas e outras que, hoje, o embate que se trava na universidade não é entre o atual reitor e o reitor eleito, mas entre o professor Alex (Fiúza de Mello) e o Consun”, desabafa uma experiente e sagaz testemunha privilegiada do imbróglio no qual foi transformada a sucessão na UFPA.
3 comentários :
Barata, na verdade o Consum já referendou e legitimou o processo eleitoral por mais de uma vez, a primeira quando votou aprovando o relatório da Comissão Eleitoral, a segunda, quando rejeitou o pedido de impugnaçao da candidata que ficou em segundo lugar e a terceira , quando aprovou a ata da reunião que homologou e enviou o nome do eleito, prof. Carlos Maneschy. O que essa gente ainda quer? tentar refazer o que já está feito, com uma desculpa esfarrapada e jogando a culpa no MEC? Isso significaria a desmoralização total do Consum.
É vergonhoso o casuísmo de certas figuras, como a profª Naná, que foi eleita e reeleita Diretora do Instituto de Humanas com o voto paritário democrático de estudantes, funcionários e professores e agora trai esse principio e apoia abertamente o golpe, alegando a legalidade autoritária que já varremos há mais de 20 anos na UFPA.
Pense bem no que está querendo fazer. Depois disso é melhor ir para Pós-doutorado na França, junto o "democrata-republicano" Alex. Nós funcionários e estudantes queremos garantir nosso voto nessa e em todas as eleiçoes na UFPA, não permitiiremos o RETROCESSO!
Professora Naná, pense bem e não jogue no lixo sua carreira acadêmica, que já lhe rendeu um belo livro sobre o caudilhismo na política paraense.
Porque a senhora sabe que votar contra o voto paritário, em última análise o que os gol´pistas querem é isto mesmo, significa dizer sim a todas as posturas retrógadas e caudilhistas para as quais apontou seu dedo de historiadora.
Não vale a pena, professora.
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