Seja por convicção, sedimentada pela própria condição de mulher que também é mãe de filha, seja por princípios, o que não vem a ser o seu forte, do ponto de vista político, mas o certo é que Ana Júlia Carepa, como governadora, mantém, até onde se sabe, um saudável distanciamento em relação ao episódio envolvendo Caíca. Até aqui ela honrou o compromisso de não utilizar o cargo que ocupa para obstaculizar as investigações envolvendo seu irmão e blindá-lo com a impunidade, moeda corrente na elite da terra do vale-tudo político, eleitoral, ético e moral que, infelizmente, continua sendo o Pará.
Não é tarefa difícil imaginar a ambivalência de sentimentos sob a qual se move, nesse cenário, Ana Júlia. Em mais de um relato, de distintos assessores com acesso privilegiado à governadora do Pará, ao tomar conhecimento do imbróglio envolvendo seu irmão, Ana Júlia chorou copiosamente. Em um desabafo subseqüente as lágrimas, acrescenta o relato de seus assessores, ela teve forças para verbalizar de imediato que fosse cumprida a lei, se comprovada a acusação formulada contra seu irmão.
5 comentários :
Parabéns à governadora pelo procedimento. Estou certa que se fosse um homem jamais teria o mesmo cuidado. Salvo as raras exceções.
Também sou mãe, filha, irmã, tia... Antes de mais nada, coloque-se no lugar dessas pequenas, inocentes e indefesas vítimas e, então você terá o mesmo comportamento da governadora.
Imagine se fosse a filha dela?
Faça uma empatia e não será difícil agir com coerência diante de situações como essa.
Não acredito nessa ISENÇÃO DE ÂNIMO! E o Américo Leal? Tá sendo pago por quem?! Sem falso moralismo, por favor!!!
Isso mesmo das 19;18. Quem paga?
Anônimo das 19:18 h NÃO SE SURPREENDA se daqui a pouco o Barata publicar q. ELE resolveu pagar a conta! Já prestou atenção p. os últimos textos do Audacioso e Autêntico Barata? do modo como se refere à Ana Julia? hummm... muito estranho...
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