segunda-feira, 9 de março de 2009

PEDOFILIA – O arrivismo da tucanagem e afins

Convém sublinhar, aos mais afoitos, como costumam ser os tucanos e afins, que a pedofilia no Pará medra com vigor nas regiões cuja maioria da população vive bem abaixo da linha da pobreza. E a pobreza não floresceu a partir da posse da governadora Ana Júlia Carepa. Ela vem de muito tempo atrás, mas foi particularmente turbinada nos 12 anos de sucessivos governos do PSDB, que legou ao Pará índices sociais pífios.
Na região do Marajó, de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) africano, a pedofilia vem de muito tempo atrás, e a tucanagem, quando no poder, nada fez para reprimi-la. Em 2006, por exemplo, a então deputada Araceli Lemos, na época no PT, defendeu a criação de uma CPI da Pedofilia, para apurar as denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes no Marajó. A proposta não prosperou diante da resistência do líder do governo na Alepa, a Assembléia Legislativa do Pará, o neotucano Bira Barbosa, cujo principal reduto eleitoral é justamente o Marajó. Obviamente coonestado pelo Palácio dos Despachos, na época ocupado pelo tucano Simão Robison Jatene, Bira acionou o rolo compressor do governo na Alepa e deletou a proposta de criação da CPI da Pedofilia defendida por Araceli Lemos, a ex-deputada que hoje está abrigada no PSol, a legenda que floresceu a partir da dissidência do PT desencantada com os rumos do governo do presidente Lula, cujo primeiro mandato foi marcado por uma sucessão de escândalos de corrupção.

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