sábado, 4 de outubro de 2014

ELEIÇÕES – Segundo turno será letal para Jatene

Jatene: reeleição comprometida na eventualidade de um segundo turno.

        A possibilidade de um segundo turno deverá ser letal para o governador Simão Jatene (PSDB), que postula a reeleição. Independentemente da sucessão presidencial ser definida, ou não, ainda no primeiro turno, um segundo turno, na eleição para o governo do Pará, só favorece Helder Barbalho, o candidato do PMDB.
        Esta, pelo menos, é a avaliação dos analistas políticos, na esteira da pesquisa do Instituto Acertar, célebre pela margem de acerto de suas sondagens e que aponta, até aqui, um empate técnico entre Jatene, com 40,9% das intenções de voto, e Helder, que tem 39,7%. O equilíbrio na correlação de forças entre os dois candidatos sinaliza que a disputa deverá ser definida pelo contingente de indecisos, que chega a 10,1% dos eleitores.
        Até o período da pesquisa, realizada entre 26 e 29 de setembro, Simão Jatene abria uma respeitável vantagem em duas das mesorregiões do Estado – metropolitana e nordeste, ambas com expressiva concentração de eleitores. Na mesorregião metropolitana, Simão Jatene ostentava 41.2% das intenções de voto, contra 34% de Helder Barbalho. Na mesorregião nordeste, Simão Jatene detinha 54,7% das intenções de voto, contra 32,8% de Helder Barbalho. Esta vantagem pode obviamente ser reduzida por Helder Barbalho, que tem vantagem consolidada no Baixo Amazonas (48,3%, contra 31,7% de Jatene), Sudeste (47,0%, contra 31,1% de Jatene), Sudoeste (47,2%, contra 38,9% de Jatene) e Marajó (50,0%, contra 37,5% de Jatene).

        Na avaliação dos analistas políticos, o segundo turno se configura letal para Simão Jatene, a priori, porque este, de acordo com as projeções, é quem mais perde substância, no decorrer da disputa eleitoral. De resto, independentemente da sucessão presidencial ser definida no primeiro turno, ou não, fatalmente Helder Barbalho deverá contar com o calor do PT e dos partidos reunidos em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff, dentre os quais se inclui o PMDB do vice-presidente Michel Temer. Por isso, a perspectiva de um segundo turno, na sucessão estadual do Pará, soa tão adversa para Simão Jatene.

Um comentário :

Anônimo disse...

Esse cara é muito mente fechada para ser Governador de Estado.
Ele teve a coragem de dizer, sim pois saiu da propria boca dele, no último debate da ORM Liberal, que ele não tem dialogo com o Governo Federal, ou seja, ele fecha o Estado para o repasse de recursos da União e quem sofre somo nós, o povão, que precisamos dos investimentos na áreas sociais.