quarta-feira, 27 de agosto de 2014

ELEIÇÕES – Cara-de-pau 2

Nádia, mulher de Quinzinho: pilhagem ao erário...
...patrocinada pelo ilustre tio, Ronaldo Passarinho.

        Quinzinho se notabilizou, mesmo, por coonestar a tramóia na qual foi flagrada a mulher, Nádia Khaled Porto, patrocinada pelo distinto tio do casal, o ex-deputado estadual Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, na época presidente do TCM, o Tribunal dos Municípios do Estado do Pará.
        Reconhecida como uma bem-sucedida odontóloga, apesar da prosperidade a elegante senhora não abdicou de rentável sinecura. Nádia era também servidora temporária da Alepa, sem a obrigação de nesta colocar seus delicados pezinhos. Burlando a lei, que veda a cedência de temporários, ela foi cedida ao TCM, onde também não batia ponto, por iniciativa de Ronaldo Passarinho Pinto de Souza.
        Ronaldo Passarinho Pinto de Souza, que patrocinou a lambança da qual foi beneficiária Nádia Khaled Porto, fez carreira política como sobrinho dileto e fiel escudeiro do tio ilustre, Jarbas Passarinho, notabilizado pela intransigente defesa do golpe militar de 1964. No rastro da ditadura militar, Jarbas foi catapultado para o cenário nacional, tornando-se ministro de sucessivos governos militares e notabilizando-se, em sua passagem pelo Senado, como um notável orador.
        O prestígio de Jarbas não impediu Ronaldo de amargar o vexame de ter seu nome vetado, sob a suspeita de corrupção, pelo implacável SNI, o Serviço Nacional de Informações, como secretário de Governo do ex-governador Fernando Guilhon, este um personagem notabilizado pela probidade. O veto ocorreu durante os chamados anos de chumbo, de radicalização da ditadura militar, e nem a interferência direta de Jarbas, junto ao então presidente Emílio Medici, foi capaz de derrubá-lo. Apesar da notória admiração do general Medici por Jarbas Passarinho, pessoalmente um homem probo.

        Em consequência da tramóia na qual foram flagrados, Nádia Khaled Porto e Ronaldo Passarinho Pinto de Souza são réus em uma ação civil pública, por improbidade administrativa, ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Pará.

2 comentários :

Anônimo disse...

Uma coisa não podemos negar, Joaquim Passarinho tem um bom gosto e tanto

Anônimo disse...

LADY KATE II ou quem sabe....OFÉLIA!