segunda-feira, 18 de maio de 2009

PODER – A ilustrativa entrevista de Puty

É ilustrativa, disso tudo, a entrevista concedida pelo chefe da Casa Civil, Cláudio Castelo Branco Puty, a jornalista Úrsula Vidal, sábado, 16, no programa ETC & Tal, do SBT. Indagado sobre a crise do Hospital Ophir Loyola, vítima de um cruel e criminoso sucateamento, e cuja diretoria é da cota do PMDB no governo Ana Júlia Carepa, Puty isentou o partido de Jader Barbalho de qualquer responsabilidade.
A crise, que se expressa pela falta de recursos, diante da elefantíase da folha de pagamento, derivaria do aumento de pessoal, segundo alegou o articulador político do Palácio dos Despachos. Como o empreguismo é apontado como uma das causas da crise do Ophir Loyola, se ele não é de responsabilidade do PMDB, de quem seria? Da secretária de Saúde, médica Laura Rosseti, indicação pessoal da governadora, segundo o deputado peemedebista Parsifal Pontes? Ou da própria Ana Júlia? Essas são perguntas que, previsivelmente, não querem calar. Com a palavra, o doutor Puty, que no Palácio dos Despachos é o imperial e irascível Pacheco, mas, confrontado com a cobra criada que é Jader Barbalho, agora revela a docilidade de cachorrinho de madame, no desespero, dizem, de viabilizar sua candidatura à Câmara Federal, em 2010.

2 comentários :

Anônimo disse...

Como todos haviam suspeitado, o que há de fato no atual governo é somente um projeto de poder. Edilson Moura, o bufão da SECULT, só pensa na sua futura candidatura, seja ela estadual ou federal. A propósito banca uma casa alugada no Umarizal com a grana da secretaria, a secultinha, onde emprega uma curriola de simpatizantes inúteis que trabalham para sua promoção(empenharam-se como vassalos no patético aniversário do bufão na Pororoca, uma grotesca exibição de poder); O Puty, coitado, um burgues demagogo e pseudosocialista que só pensa em ascender politicamente. Estão tão encantados no poder que esqueceram de governar.

Anônimo disse...

Na Pororoca? O ecretário de Cultura na Pororoca? Isso é que é cultura.