quarta-feira, 20 de maio de 2009

ALEPA – Proselitismo recorrente

Em um proselitismo recorrente, Bira, sugerindo indignação, naturalmente para consumo externo, exortou os servidores do Detran a não transigir em sua reivindicação. E, previsivelmente, se disse pronto a atender o eventual clamor popular, na eventualidade de qualquer iniquidade, acrescentando que concedia um aparte à deputada Regina Barata, líder do PT, por ser um democrata. De imediato o neotucano foi ironizado por Regina Barata, que declarou dele não se esperar outra coisa, considerando suas origens petistas.
Originário do PT, onde iniciou sua militância política, Bira decolou politicamente no PMDB, partido ao qual serviu fielmente por muitos anos e no qual foi fiel escudeiro do ex-governador Jader Barbalho, o manda-chuva da legenda no Pará. Quando a biruta do poder apontava na direção do tucanato e as aparências sugeriam o ocaso político de Jader, ele migrou para o PSDB, durante o governo do tucano Simão Robison Jatene, e acabou dentre as vítimas do naufrágio eleitoral de 2006, ficando como suplente. Submerso em um ostracismo humilhante, para quem chegou a ser presidente da Assembléia Legislativa e líder de governo, Bira retornou à Alepa diante da eleição do então deputado tucano Cezar Colares para o TCM, o Tribunal de Contas dos Municípios do Pará.

2 comentários :

Anônimo disse...

É Barata, Regina não deixou por menos, "eu sei que o senhor é um democrata, aprendeu a prática no PT onde começou sua vida pública".
Ele bem poderia ter dormido sem essa, e o que é pior prometendo o que não podia, visto as solicitações dos funcionários do Detran caber ao executivo concedê-las.
Bira Barbosa frente ao poder que anunciou possuir bem poderia ter garantido o equilícrio entre chuva e seca na amazônia.

Anônimo disse...

Não custa lembrar Barata, que o projeto do Detran é de origem do executivo, mas os funcionários foram levados a procurar os tucanos para a negociação.
Que tal?