SOB CENSURA, POR DETERMINAÇÃO DOS JUIZES TÂNIA BATISTELO, JOSÉ CORIOLANO DA SILVEIRA, LUIZ GUSTAVO VIOLA CARDOSO, ANA PATRICIA NUNES ALVES FERNANDES, LUANA SANTALICES, ANA LÚCIA BENTES LYNCH, CARMEN CARVALHO, ANA SELMA DA SILVA TIMÓTEO E BETANIA DE FIGUEIREDO PESSOA BATISTA - E-mail: augustoebarata@gmail.com
terça-feira, 25 de março de 2014
CORRUPÇÃO – Vício de origem
Postado por
Augusto Barata
às
13:12
Enviar por e-mail
Postar no blog!
Compartilhar no X
Compartilhar no Facebook
Compartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Charge
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
6 comentários :
Olhem só o que o Deputado Parsifal Pontes teve a pachorra de escrever, em seu blog, sobre a condenação do Deputado Asdrubal Bentes do PMDB:
"27/03/14
Asdrúbal Bentes
asdrubal
O deputado Asdrúbal Bentes (PMDB), ocupou vários cargos públicos. Desincumbiu-se de todos com eficácia e dedicação. De nenhum deles saiu com jaças morais ou legais.
É um dos políticos mais queridos do Sul do Pará, que o elegeu seis vezes para deputado federal, todas correspondidas com dedicação.
A cidade de Marabá o adotou como um filho e lhe deu as mais expressivas votações. Continuaria o elegendo caso o Supremo Tribunal Federal, ferindo o básico princípio penal da individualização da conduta, não lhe tivesse condenado por um crime não cometido.
Nós políticos, esticamos tanto a corda que perdemos a prerrogativa constitucional da presunção de inocência. Somos culpados desde a denúncia e o ônus da prova não mais cabe a quem acusa. E mesmo invertido o ônus não é possível erigir defesas, pois os juízes e tribunais primeiro confeccionam a condenação e depois providenciam para que o julgamento nela caiba, em uma espécie de engenharia reversa processual.
No caso, ressalve-se o juízo do ministro Marco Aurélio, que se recusou a trair o direito penal e asseverou em sua divergência que o crime de esterilização cirúrgica tem natureza jurídica de “crime de mão própria”, ou seja, só pode ser praticado por médico.
Ontem (26), o deputado Asdrúbal Bentes, depois de se apresentar ao juízo das execuções penais do Distrito Federal, que lhe custodiou a liberdade, por inexistir casa de albergado no local, dirigiu-se à Câmara Federal e renunciou ao mandato.
“Peço vênia a Vossa Excelência, Senhor Presidente, às Senhoras e aos Senhores deputados, para agradecer a Deus por ter me dado força para enfrentar com serenidade este momento que, reitero, o mais difícil e doloroso de meus 75 anos de vida, dos quais 56 dedicados ao exercício de cargos e funções públicas.”. Diz em um trecho da carta.
Asdrúbal Bentes não foi condenado por improbidade ou corrupção. Nos 56 anos de exercício de cargos e funções públicas ele não recebeu mais que a remuneração devida e sai, circunstancialmente, da vida pública, com as poucas posses que nela entrou. Um homem honesto renunciou ao mandato.
É leviano dizer-lhe incurso na Lei da Ficha Limpa: mesmo com toda a distorção legal com a qual se erigiu o julgamento, o STF não encontrou razão para lhe lavrar a inelegibilidade e não há na dita lei nenhuma hipótese que a ele caiba.
Portanto, defendo a tese de que a inelegibilidade de Asdrúbal persiste apenas enquanto lhe pesar a pena (3 anos 1 mês e 10 dias de prisão em regime aberto) e cessa no exato momento em que ela se der por cumprida. Asdrúbal Bentes poderá ser candidato em 2018.
Mesmo a renúncia apresentada, in casu, não está alcançada pela inelegibilidade prevista no Art. 1°, K da Lei da Ficha Limpa.
Leia a íntegra da carta renúncia aqui."
Eu quase vou às lágrimas com essa publicação sobre o passado "impoluto" e "honesto" do nosso tão estimado Deputado que "injustamente" foi condenado pelo STF por ter promovido a laqueadura de mulheres com dinheiro público. Com certeza os cidadãos de Marabá estão "tristes" e "desesperados" com a condenação do seu "ilustre" representante. O Deputado Parsifal poderia ter poupado seus leitores desse texto vergonhoso em homenagem a um criminoso condenado pela Justiça que renunciou ao cargo para fugir da cassação do mandato de deputado que o deixaria inelegível por um longo tempo. Não seria mera coincidência que o indigitado facínora é Deputado pelo PMDB? Ou será pura casualidade?
Sinceramente, estou emocionado com o texto, esse homem (Asdrúbal) é uma "santidade". Estão condenando um "inocente". Que crime há em promover tais cirurgias em troca de votos?, ou mesmo, lembrando nosso saudoso, Domingos Juvenil, que crime há em distribuir remédios em troca de votos? É parece que compra de votos é uma pratica recorrente do PMDB. Mais é assim, no Brasil os corruptos e bandidos são tratados como vítimas, seja pela imprensa ou mesmo pelos famosos direitos humanos, enquanto os homens de bem, trabalhadores que sustentam as farras dos nossos políticos, sofrem com tamanha senão gigantesca avalanche de corrupção que assola nosso Estado e País. Se não bastasse tudo isso, temos que conviver com péssimos serviços públicos prestados a população, que se arrastam a séculos por conta de políticos "inocentes" como esse da matéria.
Eu quase vou às lágrimas com essa publicação sobre o passado "impoluto" e "honesto" do nosso tão estimado Deputado que "injustamente" foi condenado pelo STF por ter promovido a laqueadura de mulheres com dinheiro público. Com certeza os cidadãos de Marabá estão "tristes" e "desesperados" com a condenação do seu "ilustre" representante. Ora faça-me o favor Deputado Parsifal, o senhor poderia ter poupado seu leitores desse texto vergonhoso em homenagem a um criminoso condenado pela Justiça que renunciou ao cargo para fugir da cassação do mandato de deputado que o deixaria inelegível por um longo tempo. Não seria mera coincidência que o indigitado facínora é Deputado pelo PMDB? Ou será pura casualidade? Assinado: um ex-leitor do seu blog.
Que esse "honestinho" volte para o Amazonas, sua terra natal, que o receberá com os braços abertos para ser o 1º a propor a divisão do seu Estado, como o fez no Pará, e criar o seu feudo para o restante dos seus dias! E leve o Parsifal junto! Vão com Deus!
Barata, fica cada vez mais claro que o PMDB não é um partido, é um grupo de bandidos muito bem organizado,a carta desse infeliz retrata a solidariedade entre seus membros.
Postar um comentário