Marcos Antônio das Neves: omissão servil, em relação a Jatene. |
O
drama de Leidiluce Ferreira Brito, a jovem de 29
anos com leucemia, à espera do remédio
vital para o seu tratamento, serviu para ilustrar o porquê da falta de
credibilidade do MPE, o Ministério Público Estadual, na esteira da administração
do novo procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Ferreira das Neves. A
medicação está em falta no HOL, o Hospital Ophir Loyola, desde julho deste ano,
penalizando não apenas Leidiluce, mas outros pacientes que, como ela, dependem
do remédio, que pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Ao que se saiba,
não há registro de uma efetiva intervenção do MPE, cobrando providências
imediatas do governo Simão Jatene. O que não surpreende, depois que o atual
procurador-geral de Justiça atrelou o MPE às conveniências da tucanalha
abrigada no Palácio dos Despachos, durante a greve dos professores da rede
estadual de ensino.
Em contrapartida aos projetos aprovados pela Alepa, a
Assembleia Legislativa do Pará, e sancionados pelo governador Simão Jatene,
assegurando polpudas remunerações a procuradores e promotores de Justiça, Neves
não pestanejou em tentar criminalizar a greve dos professores da rede estadual
de ensino. Para tanto, atendendo a um pedido do governador Simão Jatene, o
procurador-geral de Justiça escalou uma promotora de Justiça servil, Graça
Cunha, que recomendou o corte no ponto dos grevistas, na contramão até de uma
manifestação do STF, o Superior Tribunal de Justiça. O despautério era tão
grande, mas tão grande, que em menos de 24 horas o MPE, o Ministério Público
Estadual, voltou atrás na recomendação para cortar o ponto dos grevistas. Não
surpreende, portanto, a omissão de Marcos Antônio Ferreira das Neves, sobre os
recorrentes dramas dos pacientes do HOL, referência no tratamento de câncer.
4 comentários :
O MPE já era há muito tempo e está mais capacho que nunca,omisso que só numa imoralidade sem precedentes.
Baratinha, me diga quanto custa essa omissão? Por isso que o PGJ põe esses tais de ivan e outros incompetentes e dissimulados pra falar pelo MP. Aí ele desvia a atenção da questão principal: a inoperância do MP.
Baratinha, me diz como se pode pagar, com dinheiro público, 20 mil para um cidadão que nunca trabalhou, como esse tal de ivan???
Aí realmente não dá pra ser feliz!
mp passou seu tempo , agora o que vale são salários cada vez maiores ,
O Ministério Público do Pará é um orgão que não tem uma atuação eficiente. Os seus emmros só querem saber da altos subsídios e benesses. As suas decisões nã se harmonizam com as normas de Direito. , enfim o MPP é uma vergonha.
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