Relatos feitos ao Blog do Barata
recordam que em 2012 o 6º promotor de Justiça de Direitos Constitucionais
Fundamentais, Defesa da Moralidade Administrativa de Belém, Firmino Matos,
emitiu a recomendação nº 03/2012-MP/6ºPJ/DCF/DPP/MA, ao presidente do Igeprev, Allan
Gomes Moreira, e aos demais membros da Direx, a Diretoria Executiva, para que
se abstivessem de determinar a realização de aplicações, com recursos do Funprev,
o Fundo Previdenciário, em fundos de investimentos que não tenham sido objeto
de aprovação pelo Nugin, o Núcleo Gestor de Investimentos/Igeprev, assim como
em fundos de investimentos que, conquanto aprovados, sejam vinculados a gestores
reprovados pelo citado núcleo. Matos advertiu que o desrespeito à recomendação
seria considerada “manifestação inequívoca de intenção de descumprir a lei,
sujeitando, pois, a autoridade infratora, a responder, judicialmente, pela
prática de ato de improbidade administrativa”.
Essa recomendação, acrescentam os relatos,
resultou do inquérito civil instaurado em decorrência da existência de
irregularidades no funcionamento do Conselho Estadual de Previdência e na
gestão dos recursos do Funprev. Esse inquérito civil constatou que os agentes
públicos vinculados ao Igeprev, nos anos de 2010, 2011 e no início de 2012,
deram causa à aplicação de recursos do Funprev, em desacordo com recomendações
técnicas do Nugin e, especialmente, contrariando dispositivos da Lei
Complementar Estadual nº 039/2002, que “institui o Regime de Previdência do
Estado do Pará”. No “Relatório Mensal de Investimentos – Agosto/2012",
recebido pelo promotor de Justiça, estava evidenciado a reprovação de três
fundos de investimentos submetidos à avaliação do Núcleo Gestor de
Investimentos do Igeprev e que houve a reprovação da gestora de um quarto fundo de
investimento.
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