Segue
abaixo, na íntegra, o mais recente relato de Leidiluci
Ferreira Brito sobre seu drama, e de outros pacientes na mesma situação. O
texto foi enviado ao Blog do Barata, com o
pedido de publicação, pela jovem paciente, que aproveitou para divulgar sua página no Facebook - Eu apóio a Leidiluci (https://www.facebook.com/euaapoioaLeidiluci?fref=ts).
“Olá, amigos!
“Como é do conhecimento de vocês que
estão acompanhando a minha luta conta a leucemia e me apoiando, desde já
agradeço, estou lutando pelos meus direitos, ou melhor, pela minha vida. E, é
claro, que estou nessa batalha não só por mim, mas por todos aqueles que estão
passando por situações parecidas ou até mais graves que a minha e que não têm
oportunidade de exigir seus direitos, que são garantidos pela Constituição.
“A saúde é um direito universal para
todos os cidadãos e é obrigação de nossas autoridades públicas garanti-las com
qualidade e eficiência. Caso esses direitos não sejam respeitados, seja qual
for o setor, devemos tomar a iniciativa de cobrar as justificativas de tal
prejuízo.
“Levando em consideração a falta de
medicamento no Hospital Ophir Loyola, por um longo e difícil período que
esperei, e até a presente data espero, para dar continuidade às sessões de
quimioterapia, com a ajuda de um amigo, Ivan Costa, solicitei junto a
Secretaria Estadual de Saúde do Estado do Pará– Sespa, informações referentes
os motivos que levaram à falta dos medicamentos nos estoques públicos, assim
como informar quais soluções serão tomadas para ajustar a grave falta dos
mesmos para os cidadãos que necessitam recebê-los, por direito.
“Ressalto, que tal solicitação deverá
ser respondida pela SESPA no prazo máximo de 20 (vinte) dias a conta do dia
corrente, 30/12/2013. Solicito que vocês acompanhem comigo essa contagem
regressiva para o recebimento da informação requerida.
“Vocês podem acompanhar essa situação na
página do Facebook Eu apóio a Leidiluci.
“Obrigada pelo apoio de todos. Fé sempre!
“Segue imagem do documento.
“Leidiluci Ferreira Brito”
Um comentário :
Leidiluci, venho acompanhando a sua luta pela sua saúde e pelos seus direitos, aliás, pelo direito de todos, que é o direito à vida. Espero que os remédios cheguem logo e, logo logo sua saúde possa ser reestabelecida.
Porém tem um remédio que, ainda bem, não é vendido e nem depende de governo nenhum, que é a fé, a esperança que tudo vai dar certo.
Parece fácil falar para quem está de fora, e graças a Deus com saúde, mas tente.
Fica pra você a letra da música do Milton que fala da esperança e da fé:
Todos os dias, toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarinho preto de terno branco
Pinduca vai esperar o trem
Todos os dias, toda manhã
Ele sozinho na plataforma
Ouve o apito, sente a fumaça
E vê chegar o amigo trem
Que acontece que nunca parou
Nessa cidade de fim de mundo
E quem viaja pra capital
Não tem olhar para o braço que acenou
O gesto humano fica no ar
O abandono fica maior
E lá na curva desaparece a sua fé
Homem que é homem não perde a esperança, não
Ele vai parar
Quem é teimoso não sonha outro sonho, não
Qualquer dia ele pára
E assim Pinduca toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarinho preto de terno branco
Vem a renovar a sua fé
Quem é teimoso não sonha outro sonho, não
Qualquer dia ele pára
E assim Pinduca toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarinho preto de terno branco
Vem a renovar a sua fé
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