Simão Jatene: sob a suspeita de orquestrar um caixa 2, via Igeprev. |
O
que poderia justificar conceder ao Igeprev, o Instituto de Gestão
Previdenciária do Estado do Pará, a prerrogativa de fazer
aplicações temerárias de recursos do Fundo de Previdência dos servidores públicos
estaduais, desprezando um elenco de 30 instituições financeiras que oferecem
menos riscos, avalizadas pela Ambima, a Associação Brasileira das Entidades dos
Mercados Financeiros e de Capitais?
Esta é a pergunta que não quer calar e perdura à espera de
uma resposta minimamente convincente, na ausência da qual prospera a inevitável
suspeita de que esteja em curso uma tramóia destinada a turbinar com recursos
públicos, via um caixa dois, a campanha pela reeleição do governador Simão Jatene
(PSDB). Por isso, a expectativa que cerca a realização nesta quarta-feira, 18, da reunião do Conselho Estadual de Previdência, para a aprovação da política de
investimentos para 2014, ano eleitoral, no qual o eleitor elegerá de governador
a presidente da República, passando por deputados estaduais e federais.
A utilização da máquina administrativa, e por extensão de
recursos públicos, pelos eventuais inquilinos do poder, independentemente de
legendas, não se constitui em nenhuma novidade na crônica política brasileira
e, em particular, do Pará. Mas, para além do clamor ético espontâneo e de
caráter apartidário, que varreu as principais cidades brasileiras em junho
deste ano, aparentemente incapaz de intimidar os políticos profissionais do
Pará, surpreende a desfaçatez da tramóia em curso, sob o patrocínio da
tucanalha, a banda podre do PSDB, e seu ilustre aliado, o vice-governador
Helenilson Pontes (PPS) . “Essa política de investimento esconde, na verdade, uma
forma sórdida que o governo encontrou para alavancar a campanha pela reeleição
do governador Simão Jatene”, desabafa, corrosiva, uma fonte do Blog do Barata, blindada pelo off, para driblar retaliações.
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